sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

UM FELIZ 2011

Com saúde, trabalho e amor!São os nossos votos para todos os que nos visitam

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Fui aos saldos

Confesso que ADORO saldos! É  como se uma entidade descesse sobre mim e fico completamente possuída sempre que vejo o letreiro a anunciar "rebaixas"! Gosto de ir no primeiro dia, porque há todos os tamanhos, as prateleiras estão arrumadas e, apesar de o desconto rondar os 30%, vale a pena o investimento. Aproveito sempre a época para comprar roupa para o ano seguinte. Perdi-me na Chicco e na Girandola, que estão com umas colecções bem giras. Na Tiffosi comprei algumas peças porque tinha um vale de uma troca de uma camisola que comprei para o Tomás em Novembro e que agora me deu para comprar três, imagine-se.
Saldos que são saldos exigem uma deslocação à catedral do consumo a norte, Northeshopping, claro está. Cheguei cedo, pelas 10h15 e a coisa prometia, não andava muita gente para o primeiro dia dos saldos. Fui logo para a zona das lojas de criança, porque o meu espírito de mãe altruísta pensa sempre primeiro no petiz. Andei à vontade, sem stress e confusões, como eu gosto. E foi esta paz de espírito que me impediu de me mandar à empregada da Benetton que parecia estar a fazer um grande frete quando lhe pedi ajuda e que certamente estaria ausente da sala quando Deus criou a simpatia. Compras feitas no piso inferior há que espreitar a zona de adultos. Eram 11h30. Quando subi as escadas rolantes até os olhos me saltaram das órbitas: mas ninguém trabalha neste país??? Era gente por todo o lado. Tentei entrar na Massimo Dutti, mas mal pus os pés na loja saí imediatamente. O mesmo se passou na Cortefiel, na Mango, na Sacoor, Promod. Na Lanidor ainda consegui entrar e pude assistir a uma luta desenfreada entre duas tias da Foz, daquelas que falam pelo nariz, dizem "é o máximo" de 3 em 3 segundos e que usam tanto perfume que chego a espirrar, por uma camisola. São bimbas são bimbas, mas bem que rodam a canastra pelo artigo em promoção. Lamentável, de chorar a rir, digo-vos! Resultado: estava tanta gente na loja, tanto calor, que saí de lá a suar em bica e a cheirar a cavalo, mortinha por chegar a casa e esparramar-me no sofá depois de uma banho relaxante.
Gosto de saldos, mas não tenho pachorra para confusões. Não me dou a esses papéis. E a Zara ainda não estava em saldo (não percebo porquê?), senão era o caos total...
Assim, comprei só para o filhote e para o próximo Inverno já temos 2 t-shirts long sleeve (Tiffosi), 1 camisola (Tifossi), 2 polos (Girandola e Zippy), 2 camisas (Girandola e Zippy) e um casaco (Chicco), tudo pela módica quantia de 110 euros. Nada mau...

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O nosso Natal 2010

Foi bom, muuuiiitttooo frio, que a quinta onde passámos a quadra é toda de pedra e não há lareira de 3 por 3 m2 que faça frente ao ar gélido! Muito diferente do Natal passado, o pior de todos, com filho e marido doentes. Não vou esquecer que no dia 25 de Dezembro de 2009 às 15h estava em cima de uma cama que não era a minha, com o meu filho cheio de febre com uma pneumonia que parecia não reagir aos antibióticos, a fazer uma nebulização, completamente sozinha e desamparada, com o meu marido no hospital e, confesso, ter sido um dos momentos mais agoniantes pelos quais passei. Nem é bom lembrar!
Voltando ao presente, a ceia foi a típica do Norte: bacalhau cozido, polvo e costeletões de vitela na brasa para quem não gosta de bacalhau e os tradicionais doces, pois claro. Antes da ceia, o meu fofo já tinha deitado o dente a 3 ou 4 bolinhos de bacalhau, um petisco que parece apreciar, aliás não quis carne, só pedia "mais bacalau, mãe". O pior foi quando se atirou aos profiteroles como se não houvesse amanhã, mas o estômago lá se aguentou, felizmente.
O Pai-Natal (padrinho) lá chegou com as 12 badaladas, para interromper a jogatana do Bingo e acabar com o petisco de feijões secos que o Tomás achou um desperdício usá-los para marcar os números e preferiu dar-lhes um fim mais digno: comê-los. Trouxe com ele muitas prendas. Fica aqui a lista para memória futura:
- Mack o super camião da Cars (Avós Maternos);
- Faísca Mcqueen XXL giríssimo (Avós Maternos);
- Pista Taça Pistão Cars (Padrinho);
- Comboio do Ruca (Pais);
- Tris Sally, Faísca e Red da Cars (Pais);
- Puzzle orchad Toys 4 Farm (Pais);
- 4 contos Era Uma Vez (Pais);
- Carrinha de colecção Volkswagen pão-de-forma (Pais);
- Jeans H&M (Pais);
- Camisola Girandola (Pais);
- Gorro (Pais);
- Polo Lanidor (Madrinha) - Fica-lhe tão bem!;
- Livro Rato Renato(Madrinha);
- Pista Playschool (empresa pai);
- Cubos do Noddy (primos Isabel e Filipe);
- 3 carros (tios Sandra e Luís);
- Casaco de pipos (Avós Paternos);
- 30 euros para o mealheiro (Bisavó Materna).
No dia seguinte, a excitação era tanta que nem pediu o leite e a primeira palavra que disse foi "Mack". Em seguida, fomos explorar a quinta. Visitámos os porcos e os cabritos bebés que ainda são amamentados a biberão, um momento que lamento ter perdido.
E assim se passou...agora vamos à passagem do ano.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

E foi assim

Depois de 2 dias de perfeita loucura de trabalho, ontem fiquei com o petiz em casa. É o melhor desta época, ter a possibilidade de passar mais tempo com ele. Tinha planeado dormir até ao meio-dia, crazy me, com um filho de 2 anos em casa pensar que ia dormir até a essa hora. Antes das 9h já tinha um Tomás rabugento a exigir " queu leite!" e toca a tirar o rabo da cama. E, entre o biberão e as estrelitas, eis que reparo que a minha casa estava caótica, não havia uma única divisão sem brinquedos, roupas pelo chão e cotão às bolas. Arregacei as mangas e pus as mãos na massa, lá para o fim do dia estava um brinco! Não foi a melhor forma de começar a época festiva, mas foi o que se pôde arranjar.Hoje vamos dar um arejo, que o sol já convida!!! Começaremos com uma visita à minha avó, que gosta sempre muito de o ver. E ainda tenho de ir aos correios, comprar a prenda da madrinha do Tomás, encomendar uma torta de noz e um tabuleiro de profiteroles com mousse de chocolate, fazer uma taça de arroz doce, embrulhar uns presentes, etc, etc...
Gosto desta azáfama!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Isto não está fácil...

Pequenino: princípio de conjuntivite...meio constipadito...a 3 dias do Natal...
Mãe: a comer assim bolos e chocolates como se não houvesse amanhã, lá pelo Natal rebolo. Ele é lanches, almoços, reuniões em que, entre "este miúdo não faz nada" e preenchimento de 1000 papéis, lá vai uns quantos Ferreros, e já não há botão de calças que resista.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Gosto de...

...este poema de Pablo Neruda:
Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar,
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
Quem não muda de marca,não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não
conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoínho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite pelo menos uma vez na vida a fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante...
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,não pergunta sobre um assunto que desconheceou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade"
Que palavras tão sábias! E encaixam tão bem em tanta gente...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Amor é...

...estar fora de casa há menos de 6 horas e já estar a contar as horas para voltar a vê-lo, amanhã.
Não sei se casei com um engenheiro ou com um caixeiro viajante. Que o tempo passe a correr...que o tempo passe a correr!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Um dia no consultório

Ontem passei quase todo o dia no consultório do homeopata.
À tarde fui com a minha mãe, que há dias desmaiou e lá a convenci que devia ser vista pelo meu guru da saúde. À noite fui com o meu pequeno.
É bom quando vamos ao médico por rotina, o que é uma total novidade para nós. De facto, o tratamento homeopático está a resultar: tosse menos, tem menos expectoração, não toma anti-histaminico há um mês. Não está livre dos corticóides a 100%, mas está a reduzir o uso dos mesmos e isso para mim é a benção que pedi aos céus.
O homeopata é uma simpatia, muito terra-a-terra, fiquei fã do homem e até tenho aprendido umas coisas. Por exemplo, sabiam que o intestino é o nosso 2º cérebro? O órgão da libertação? E que se não evacuarmos outros órgãos ficarão sobrecarregados? Por isso meninas, força com as mangas, papaias, ananás e kiwis...e muita água.
E para quem não sabe os homeopatas que são simultaneamente clínicos gerais (sim, nunca confiaria a saúde do meu filho a um sapateiro que tirou um cursito de y horas e agora exerce homeopatia) passam recibo, que por sua vez dá para meter ao seguro ou à ADSE. Ainda, os medicamentos homeopáticos (manipulados) dão para declarar no IRS.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O cerco aperta-se

Maddie volta às páginas dos jornais.
Que a verdade venha à tona. E como diz o povo: "onde há fumo há fogo...".
Se fossem portugueses já estavam no chelindró e sem os filhos à sua guarda. A justiça é cega? Cega não é, mas corrupta...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

EAT PRAY LOVE

Vi o filme e não achei nada de especial, não sei como será o livro.
Não compreendo porque motivo a Oprah lhe faz tanta publicidade, não é uma história assim tão fascinante. E já estou a imaginar muitas mulheres a largar tudo por uma volta ao mundo de um ano. E por que não, pergunto eu, estamos aqui para sermos felizes.Só houve uma cena que me tocou particularmente, pois achei sensato: as mulheres não devem cair na obesidade, mas porque não comer uma fatia de pizza e deixar-se satisfazer? Não há cá culpas para ninguém, que raio de mania de querem ser cabides com cabelos. Alimentar o corpo e a alma é muito fácil, basta descomplicar.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Um dos piores dias da minha vida

Nunca esquecerei o dia 03 de Dezembro de 2010. Estará certamente na lista dos piores da minha vida.
Ainda não acredito nas palavras que escreverei em seguida: a minha amiga, a minha cadelinha morreu. Tinha 13,5 anos.
Estou tão triste, parece que arrancaram um pedaço de mim. Pensei que estivesse mais preparada para esse dia, mas não estava. Estou desfeita e acho que só quem já passou pelo mesmo poderá compreender o que estou a sentir.
A minha Nikita foi muito mais do que um animal de estimação, foi uma companheira de vida, que me viu concluir a minha formação superior, casar, ser mãe.
Lembro-me do dia em que  fui buscá-la ao carro da antiga dona, um dia chuvoso em que te coloquei dentro do meu casaco, junto do meu coração, onde sempre estiveste e sempre permanecerás. Olhavas-me com o teu olhar doce de cachorrinha de 2 meses, assustada, mas rapidamente nos adoptaste. Amamos-te desde o primeiro instante e tu amaste-nos de volta também. E foi assim toda a vida.
Esteve sempre do meu lado em todos os momentos, mesmo naqueles em que me refugiava do mundo dentro das paredes do meu quarto, entrava surrateiramente e enroscava-se em mim e o seu olhar doce dialogava comigo e dava-me todo o conforto de que necessitava. Vou para sempre recordar a alegria que expressava quando um de nós cehgava a casa, as brincadeiras, o seu focinho lindo, a maciez do seu pêlo, o seu olhar terno...as sacudidelas do pêlo molhado após o banho, as travessuras que por vezes fazia. Tudo nela era especial.
A sua partida foi mais trágica do que algum dia imaginara. Não sei quanto tempo levarei a recuperar. Sinto que um vazio se apoderou de mim e uma profunda dor encheu-me a alma. Há imagens desse dia que me marcaram como um punhal e que me acompanharão para toda a vida. Estou tão mais pobre.
Minha pequenina, vou amar-te sempre e recordar-te a cada instante. Um dia sei que voltarei a ver-te e correrás ao meu encontro como sempre o fizeste. Até lá viverás nos nossos corações e, de uma maneira ou de outra, estarás presente, perto de nós, continuarei a cuidar de ti. E nunca me esquecerei do que te prometi na nossa despedida. Cumprirei até ao meu último sopro...até sempre, minha pequenina.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Coisas dele

No 1º dia:
Educadora: - Ó mãe, o Tomás fez uma!!!
Eu: - Então?
Educadora: - Fez cocó em frente à sanita, ou seja, no chão!!!
Quase não me aguentei, quis desatar-me a rir. Ai, ai, ai o safadote. Logo ele que é tão certinho, passou-se!!!
No 2ª dia:
Auxiliar da sala: - Ó mãe, o Tomás fez uma que ficamos todas de boca aberta e ainda estamos!
Eu: (depois de pensar mau-mau, o que pode ser pior que fazer cocó no chão?)- E o que foi desta vez?
Auxiliar da sala: - Não é que eu tinha uma camisola com letras e ele começa a dizer A, L, M e lembrei-me de lhe dar o jogo do alfabeto e ele disse todas as letras! Como é que ele já sabe o alfabeto tão pequeno? Estamos parvas.
Sorri e disse-lhe que aprendeu o alfabeto com um jogo...sozinho. Ainda estive para lhe dizer que ele já sabe desde os 24 meses e que até já reconhece algumas palavras como girafa, unha, mochila, toys, etc, etc e ...até já escreve duas ou três palavras no computador..mas achei melhor não, não fosse a mulher desconfiar da minha sanidade.
E é assim, daqui a nada escreve, lê, namora, sai de casa....ai, isto passa depressa!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Greve!

Aqui na minha rua parece dia de fim-de-semana. Parque de estacionamento cheio. Boa! Há que resistir e recuperar os ideiais de Abril, que este país está completamente à deriva!
E quem me dera fazer greve aos 20 testes que tenho para corrigir...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Caiu pelas escadas fora

Enquanto conversava com um vizinho cá do prédio e descia a escadaria, eis que coloca o pé em falso e rebola escadas abaixo. O meu coração caiu com ele. Fiquei tão aflita!!!
Chorou um bocadinho e perante as mil perguntas de: "Estás bem?", "Onde está o dói-dói?", lá disse, quando se conseguiu acalmar, que o dói-dói era na mão. Vistoriei-o todo e nem um arranhão, até porque ia todo encasacado e com gorro na cabeça.
Foi para a escola, mas desde que o deixei o que mais faço é olhar para o telemóvel, à espera de notícias menos boas. Vai de recto, pensamento maligno!!!
É pá, isto de se ter filhos é um mar de aflições!

domingo, 21 de novembro de 2010

Odeio!!!

Odeio corrigir testes. Odeio mesmo. E o meu ódio aumenta quando tenho de o fazer aos fins-de-semanas. Nem parece que tive uma pausa, passei o tempo todo a trabalhar. E qualquer desculpa é boa para parar por uns momentos, até mesmo limpar as casas-de-banho me parece mais aprazível! Ai que m#$%&/)=?!?(/
E agora há que voltar à carga!

De consultório em consultório

Andámos numa verdadeira correria desenfreada, de médido em médico.
Na semana passada fomos ao pediatra, porque a maldita tosse voltou com toda a pujança. Tudo ok, só tinha o nariz entupido. Dois dias mais tarde estávamos no homeopata, porque estou naquela fase em que já estou por tudo. Gostei muito da consulta. O senhor doutor foi atencioso e a medicação que lhe deu é simples e não foi um estouro de dinheiro, como toda a gente me dizia. Já está a tomar há uma semana. Vamos ver no que dá.
Ontem foi a minha vez. O problema não era tão grave como imaginei e safei-me de ir à faca. Ufa!!!
Mais tarde, levei o petiz para fazer uma ecografia a um braço. Depois de fazer uma peixeirada por a consulta/ exame ter atrasado uma hora sem obter qualquer explicação pela demora,lá entrou e, como esperava, vai ter que fazer uma mini-cirurgia. Isto tudo porque em Julho passado, quando jogava à bola com a avó e o padrinho, caiu e magoou-se num cotovelo. Lavei, desinfectei e desinchou rapidamente, porém, um mês mais tarde, reparei que tinha um papinho naquela zona. Levei-o ao pediatra e ele também sentiu qualquer coisa e a ecografia revelou que está lá qualquer coisa, provavelmente uma pedrinha e vai ter que a tirar. Já estou a imaginar o meu pequenino a berrar que se mata com a pica da anestesia, recuperação, pontos, etc. E vai doer-me tanto vê-lo assim...ai.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Carta ao Pai Natal

As encomendas ao Pai Natal já foram quase todas feitas e os duendes vão ter uma enorme trabalheira.
Gosto particularmente de fazer compras de Natal, pois é a época do ano em que pensamos mais nas pessoas que nos são caras. E nem sempre é fácil encontrar o presente certo, o que implica conhecer bem os interesses e necessidades de cada um e é isso que dá gozo: perceber se conhecemos bem quem nos rodeia.
Para o petiz não houve dúvidas, sei bem do que ele gosta o que basicamente se resume ao Faísca, Ruca e Noddy. E é muito fácil perder-me nas compras para ele, até porque gosto de brinquedos. Estou a tentar conter-me, mas ...não está fácil. Não quero que tenha coisas em demasia, não é essa a mensagem de Natal que lhe quero passar. Porém, aqui vai a nossa lista para o Pai Natal:

- Pista/ circuito "O Camião do Mack" -Cars (encomendado pelos avós maternos);

- Faísca Mcqueen falante, dançante, etc, etc, tamanho mega (encomendado pelos avós maternos);

- Trio Sally, Bombeiro e Faísca Mcqueen (encomendado pelos pais);

- Comboio do Ruca (encomendado pelos pais);

- Carrinha Pão de Forma em tamanho L (encomendado pelos pais);

- Contos para completar a colecção"Era uma vez..." (encomendado pelos pais);

- Carros da colecção Cars: 56, o rei e o marido da Flo (encomendado pelos pais);

- Puzzle da SIG TOYS "4 Farm" (encomendado pelos pais);

- Blusão quentinho (encomendado pelos avós paternos).



Por encomendar:
- Carros da colecção Cars: Sherife, Mater, Luigi,Guido, Flo, Chick, Sarge, Filomre e outros.
- Roupa, muita roupa: calças de ganga, sweat-shirts, polos, t-shirts manga comprida, etc. que de brincalhada parece-me que já chega!!!

sábado, 30 de outubro de 2010

Temos um novo herói!


E hoje vimos o filme do Faísca e é tãooooo giro! Adorei e ficamos fãs!

Vai haver muita "faiscada" no nosso Natal, lá isso vai!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Gosto de...


...ir ao cabeleireiro!

Aliás, não é bem de ir ao cabeleireiro, é mais do resultado.

Ir todas as semanas ao cabeleireiro é a minha extravagância, o meu luxo. Prefiro considerar uma necessidade, porque tenho cabelo para 2 cabeças e comprido, não posso, dia sim dia não, perder meia hora a lavar a cabeça. E não lavo a cabeça em casa já vai para 2 anos.

Ir ao cabeleireiro é um ritual e é lá que fico a saber as cusquices todas, umas mais próximas outras mais da esfera do social. E ele é uma apresentadora de quem não gosto nada , (feia e pindérica) que teve uma filha, e outra, igualmente feia e pindérica, que terá em breve um filho; ele é o filho do Cristiano Ronaldo; as tragédias de um pai do social que experimentou a madre de todas as dores: perder um filho.; enfim, coisas de gente aparente, que vive do aparente, que tem uma vida aparentemente...fantástica, mas que, no fundo, terá dramas pessoais como todos nós.

E saímos de lá a sentirmo-nos muito melhor e muito mais poderosas, é um facto! E hoje gosto especialmente do aspecto do meu cabelo. Ao menos isso!
P.s.- imagem retirada da internet.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Duas actividade, duas desiluções


Como já tenho dito, gostamos muito de fazer programas culturais, porém, não andamos a acertar com os mesmos. E das duas uma: ou estamos a ficar muito exigentes ou, realmente, as opiniões dos outros não se coadunam com as nossas.

Ora vejamos:

- No domingo fomos ao concerto para bebés da Casa da Música. Depois de uns 5 meses a tentar arranjar bilhetes, lá fomos e ficámos muito decepcionados. Achámos que a interacção dos músicos com os miúdos não é suficiente, o repertório não era nada de especial e o espectáculo foi pobre. Não voltaremos e, sinceramente, não recomendo, lamento.
- Ontem fomos à exposição o "Corpo Humano como nunca o viu" e também não correspondeu às minhas expectativas. Enfim, muito dinheiro para a exposição que é e não considerei nada de especial. Até vim de lá meio enjoada, mas isto sou eu que não gosto de corpos, digamos, assim tão "desnudados".

Venham programas mais interessantes.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os rostos por detrás dos números

Presentemente, basta ligar a televisão para conhecer os número de desempregados em Portugal. Parece que a cada dia vão aumentado e com esta presença habitual vamos ficando cada vez mais indiferentes a esta realidade, pois já faz parte da nossa rotina ouvir falar deste flagelo. Mas todos os dias chegam à minha sala de aula os rostos por detrás dos números. Em comum têm o desespero de desconhecer, mais do que todos os outros, o que lhes reserva o futuro, numa angustia crescente de não saber o que vai ser das suas vidas, agora que perderam o sustento.
As suas histórias são heterogéneas, mas contêm muitos denominadores comuns: baixa escolaridade, começaram a trabalhar cedo, meios sociais pouco favoráveis, etc, etc, etc. O temor é, porém, equivalente, uns porque têm 50 anos e mais e não sabem o que fazer, estão desesperados, outros, mais jovens, temem pelos filhos, pelos lares, pelos casamentos...é tão dilacerante, sinto-me tão impotente.
Recentemente, pedi-lhes um trabalho em que me contassem resumidamente o seu percurso biográfico. Não estava, confesso, à espera de ler tantas tragédias pessoais. Há histórias que não me deixam indiferente...comovo-me a cada palavras, imagino uma realidade que, felizmente, sempre me foi alheia e...não consigo conter as lágrimas. Apetece-me dar-lhes o meu colo e dizer-lhes que vai ficar tudo bem, que tenham fé e força, que amanhã será outro dia. Peço ainda ao meu bom senso que não me envolva demasiado...como se isso fosse possível.
Cada um, como todos nós de resto, tem a sua carga, umas mais leves, outras mais pesadas, mas houve uma que me tocou em particular. 29 anos e tanta dor. Escreveu: "Vivo o dia a dia, um dia de cada vez. Não tenho sonhos, alegrias, não tenho nada...apenas força para ser alguém na vida, porque esse era o sonho da minha falecida mãe para mim: ser alguém na vida". Como posso ficar indiferente?
E que Deus nos proteja a todos que estamos nas mãos desta quadrilha que a cada dia nos vai matando, célula a célula, uma de cada vez. Esses deviam conhecer estes rostos e que a consciência os aprisionasse para que sentissem a sua dor. Bandalhos!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sempre a reclamar


Há países em que reclamar de um serviço ou de uma compra é um acto banalizado. Há países, mas um dos mesmos não é Portugal. Já repararam que raramente alguém pede o livro de reclamações? Parece que há uma espécie de embaraço colectivo em fazê-lo. Certamente, reclamar formalmente, não é uma tradição lusa e os estudiosos indicam que só uma minoria da população, normalmente formada e bem informada, tem por hábito manifestar formalmente a sua insatisfação. Incluo-me nesta minoria. Se algo não corresponde às minhas expectativas, manifesto-o sempre, formal ou informalmente, mediante a gravidade do caso. Sou sempre muito polida e cordial, não sou de rodar a canastra, mas não deixo de me mostrar insatisfeita. E se quiserem ver o meu pai a sair de fininho dos restaurantes para não assistir a estas cenas...por que motivo? Lá está, falta de uma cultura de exigência perante os serviços. O desconforto dele é notório.

Sendo assim, no fim-de-semana passado, depois de um procedimento que me deixou pasma face à dimensão do grupo, pedi o livro de reclamações no Continente. Tudo começou com uma camisola interior que mingou uns 5 centrimetros. "- Tem de ir para o controlo de qualidade para análise! daqui a um mês damos-lhe uma resposta e, se a culpa não for sua, trocamos a peça!"; What?? Devem estar a brincar! Lá que mandem a peça para o controlo de qualidade, acho muito bem, agora esperar um mês até ver a minha situação resolvida??? Pôr a minha idoneidade em causa??? Era o que havia de faltar e...lá pedi, cordialmente (sempre) o livro de reclamações. As meninas do apoio ao cliente estavam, estranhamente, inquietas. Reparei que a última reclamação no livro tinha sido em Maio, vejam só. E preencher a papelada? Não estão bem a ver a trabalharei. Só pode haver um motivo para dificultarem tanto o preenchimento: dissuadir!!!

E hoje foi com uma agência, por causa de uma visita de estudo. Quando pedi o contacto do superior hierárquico, o discurso passou de " é impossível!" para "dar-me-á o prazer de tentar solucionar o problema?". Isto só debaixo de fogo, é o que vos digo!

domingo, 17 de outubro de 2010

Dia Mundial da Alimentação


Não sou uma fanática, e até acho que um pecado de vez em quando não faz mal a ninguém, mas tento que cá em casa se coma saudavelmente e comer desta forma para mim é comer de tudo, mesmo. Durante a semana comemos mais à base de cozidos, grelhados e estufados. Ao fim-de-semana abusamos e comemos tudo o que nos apetece. E é aqui que "sujamos a roupa toda": batatas fritas, bolinhos, chocolate, torradas com manteiga, etc, etc. Mas o que seria da vida se não nos pudéssemos render a estes pequenos prazeres? Sim, comer para mim é um prazer.


Temos, porém, alguns hábitos dos quais não abdico:


- Gorduras: em minha casa só se cozinha com azeite; até há 2 meses atrás comprava óleo apenas para as batatas fritas, mas daí em diante passei a cozinhá-las em azeite; deixei de comprar totalmente óleo. Durante a semana raramente comemos manteiga, é mais ao fim-de-semana.


- Carnes: praticamente abolimos a carne de porco que, apesar de ser a mais barata, é a menos saudável; se comermos uma vez porco de 15 em 15 dias será demais; com o tempo, a carne de porco deixou de me saber bem e se não for bem temperada não a consigo comer. Evitámos também as carnes vermelhas. Comemos muitas carnes brancas, nomeadamente perú e frango.


- Peixe: cada vez comemos mais e tento cozinhar refeição sim refeição não pratos de peixe; ainda não é 50-50, mas caminhamos para lá; gostamos particularmente de salmão, dourada, safio, pargo, mais peixes de mar; o ómega 3 é uma presença obrigatória cá em casa e o Tomás adora peixinho.


- Fruta e vegetais: comemos muita fruta, gostamos especialmente de frutas tropicais; em minha casa comemos cerca de 35 a 40 kg de fruta por mês; é verdade, fiz um estudo e até eu fiquei de boca aberta. Cá em casa quase sempre há salada ou vegetais a acompanhar os pratos, nem que sejam umas simples ervilhas;


-Leite e derivados: consumimos diariamente; eu não gosto de iogurtes, mas eles adoram.


- Pão: de todas as formas e feitios, sempre;


- Comemos batatas, massa e arroz, não há cá fugas.


- Refrigerantes, bolos e chocolate: só aos fins-de-semana.


- Bolachas: é quando apetece;


- Não bebemos álcool e é raro tomarmos café, eu nem tomo sequer.


- Não uso knorr, molhos pé-fabricados e essas porcarias.


Resumindo: parece-me que comemos bem, de forma variada, equilibrada e saudável. Fazemos alguns disparates, é certo. Se podia viver sem os fazer? Se calhar até podia, mas...não era a mesma coisa.

sábado, 16 de outubro de 2010

Ranking das escolas

Todos os anos, quando sai o ranking das escolas, dá-me cá uns nervos que nem vos digo! Nem consigo acreditar que isto se continue a fazer. Comparar realidades que são incomparáveis é algo que foge totalmente à minha compreensão. Ainda se houvesse um ranking das privadas e um das públicas vá lá que não vá, agora pôr tudo no mesmo saco é de uma profunda irresponsabilidade.
Ainda que pense deste modo, porém, na qualidade de profissional do ensino, não deixo de ir espreitar as escolas por onde passei e as "que estão a dar"! A surpresa nunca é grande: as privadas lideram totalmente nos primeiros 50 lugares no ranking e este facto não se trata de um acaso. Estou à vontade para discutir este assunto, pois já leccionei no ensino particular durante 2 anos e trabalho no público há 8 anos intervalados. E quais foram as diferenças que observei:
No privado:
Vantagens:
- os alunos são, naturalmente, seleccionados. Ainda que estejamos em crise há largos anos, há colégios com listas de espera de 3, 4, 5, 6, anos e por aí fora.
- os alunos pertencem à classe média alta e alta, o que lhes abre múltiplas possibilidades em termos de acesso à cultura e ao conhecimento; todos os alunos frequentam actividades extra-curriculares e a generalidade dos mesmos começou a viajar em tenra idade (isto da minha experiência, obviamente);
- a generalidade dos encarregados de educação têm formação académica superior, o que faz com que estejam mais alerta para a importância de uma boa educação e formação e as valorizem;
- as turmas não costumam ultrapassar os 20 alunos e este aspecto faz toda a diferença;
- os professores são dedicados e empenhados, pois sabem que o seu trabalho é vigiado de perto, até porque nos privados o número de docentes é manifestamente inferior e há uma relação de maior proximidade com o "patrão";
- os privados apostam muito numa formação integral e as saídas e visitas de estudo são uma constante;
- em termos de segurança, a vigilância é apertada.
- os recursos físicos são, geralmente, bons;
- a qualidade tem de forçosamente existir, pois dela depende a satisfação dos pais que pagam as propinas e mantêm o negócio.
Desvantagens:
- o facto de haver um certo elitismo e uma distorção da realidade: em sociedade, nem todos viajamos, vivemos num condomínio de luxo e temos um veiculo ou 2 topo de gama;
- a engenharia financeira que algumas famílias fazem para manter os filhos por lá;
- há alguns professores cuja selecção se deveu à rede de contactos pessoais que o mesmo têm, a comum "cunha", que no privado é notória; isto implica que haja professores por vezes pouco habilitados para as funções que exercem (economistas ou engenheiros a darem Matemática, por exemplo), ou seja, que não são profissionais do ensino; ainda há situações de professores que não tiveram média que lhes permitisse leccionar no publico e ficaram por ali (embora haja excelentes professores no particular, que simplesmente optaram pela estabilidade que o mesmo oferece e que não existe no ensino público e eu conheço alguns, felizmente).
No público:
Vantagens:
- se o privado é só para alguns, o público é para todos! A gratuitidade, ou quase gratuitidade, é a maior vantagem;
- o público prepara melhor os alunos para enfrentar a realidade e as adversidades;
- os melhores professores estão no público, não tenho muitas dúvidas a esse respeito, o que não implica que sejam os mais profissionais;
- e...é só, na minha perspectiva.
Desvantagens:
- Por onde começar?
- Turmas de 30/32 alunos, um pavor; é impossível, por muita competência e boa vontade que o professor tenha, atender a todos com qualidade;
- não há selecção dos alunos, há que aceitar todos (e muito bem, na minha óptica);
- na mesma turma temos alunos de todas as classes e todos os estratos e isso implica uma verdadeira gestão por parte dos professores: há coisas que não podemos propor sequer pois sabemos à partida que muitos deles não conseguirão aderir porque os pais não têm possibilidade de lhes proporcionar determinadas coisas e isso deixa-me muito amargurada, uma vez que todos deviam ter as mesmas oportunidades;
- a segurança e condições físicas deixam muito a desejar;
- os encarregados de educação são, regra geral, menos atentos em relação à escola.
Resumindo, ainda que o ranking seja uma palhaçada, se a questão financeira não fosse uma barreira, o privado seria a minha opção, pois, ao contrário do ensino superior, é nas escolas privadas que está a qualidade, uma qualidade que as escolas públicas estão longe de atingir pois têm de lidar com uma série de constrangimentos alheios às privadas. E quem puder fazer um esforço para pôr os filhos a estudar numa boa escola privada é o melhor que faz, pelo menos nos anos iniciais do ensino básico, que são fulcrais para todo o seu percurso. Se os alunos criarem hábitos de trabalho e rotinas de estudo, mais tarde, se forem para a escola pública manterão os bons níveis. É o que eu tenho observado, o único 5 que dei no ano passado foi a uma aluna que veio do privado.
No fundo, é tudo uma questão de prioridades: há quem prefira arrecadar bens e coisas e se esteja a borrifar para a educação, formação e bem estar dos filhos. Cada um deve fazer essa gestão e definir o que quer valorizar. Para mim, talvez por ser professora, nada é mais importante do que a formação dos meu filho, a educação é a cana para que mais tarde possa pescar, e espero poder ter as "armas" necessárias para fazer uma boa escolha. O que é mais injusto é que a questão financeira não devia limitar as nossas opções, todos devaim ter as mesmas oportunidades...independentemente de poderem ou não pagar pelas mesmas.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Cheers!

Ao observar uma publicidade que nos chegou pelo correio de um supermercado sobejamente conhecido, eis que pára na secção das bebidas, aponta para uma garrafa de Superbock e diz para ambos:

- Olha, 'umo (sumo) do pai!

hihihi!

domingo, 3 de outubro de 2010

Um dia destes...

...juro que deixo de ver as notícias!
Todos os dias uma nova bomba, sempre à custa dos mesmos.
Estou farta deste país. O que vai ser do futuro dos nossos filhos? - pergunto eu.
Enfim...só espero não ficar sem subsídio de Natal...espero bem!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sempre presente


Há filmes que nos marcam...este assim o fez.

Todos os filmes sobre a II guerra mundial mexem comigo. Tenho sempre medo que apareçam outros lunáticos e que os infernos subam à superfície novamente. Há que ter sempre presente este episódio do passado para nos lembrarmos que tudo pode mudar num segundo...o ódio conduz a loucuras, impensáveis, abomináveis.
O genocídio nazi é uma ferida aberta na história da humanidade para todo o sempre. E sofrer com as vítimas é honrá-las... o horror que viveram é indiscritivel. Ainda hoje não compreendo como foi possível...
"Anne Frank, the whole story" é um filme de 2001 baseado no diário que a imortalizou. Adorei o filme, o elenco é fantástico e actriz principal é fabulosa...recomendo, ainda que a ferida se abra novamente e nos desnorteie mais um pouco. E fiquei a ansiar por uma ida a Amesterdão para ver o anexo secreto e o museu. E um dia destes faço a vontade ao meu pai e vou com ele à Polónia...


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Oh não...

Perdi o meu anel de noivado.
Já virei a casa de pernas para o ar e não o encontro. Dou por mim a dar voltas e mais voltas a pensar onde o terei metido...ou se estará algures dentro das paredes de minha casa nos tubos da aspiração central...ou enfiado em qualquer lado inóspito...ou...ou...ou.
Quero o meu anel...lindo, maravilhoso, valioso, de estima incalculável, o presente mais bonito que algum dia recebi. Estou tão triste, mesmo triste...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Descobri a pólvora


Já descobri porque não consigo perder os 5 kg que quero mandar embora! São os domingos que me andam a fazer isto! E os cozinhados irresistíveis da minha mãe.

Domingo no Norte é sinónimo de mesa farta, pratos especiais e comer como se não houvesse amanhã. Ontem foi o cabrito assado no forno, que eu adoroooo!!! E as trufas de chocolate que os meus pais trouxeram da viagem que fizeram na semana passada a Paris, de comer e chorar por mais! E o sumo de manga! E os mini magnums de chocolate e amêndoas! E a regueifa com manteiga! E o queijo! E...ainda há mais para acrescentar! E qualquer dia destes só o meu vizinho me safa (o dr. Póvoas, diga-se)!

E de nada valem as contenções durante a semana...ai, como eu detesto adorar comer!


P.s. imagem retirada da net.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Não poderia deixar de comentar...

Há, definitivamente, coisas no nosso país que ainda me conseguem deixar perplexa e que não cessam de me surpreender. Como tal, não poderia deixar de comentá-las, ainda que só agora tenha tido a oportunidade para o fazer.
Acredito piamente que o nível de desenvolvimento de um país se meça no triangular de três pilares basilares de uma qualquer sociedade: a sua política de educação, a justiça que impera e o serviço de saúde que presta aos cidadãos. Nós, por cá, não podíamos estar muito pior do que estamos no presente em relação a estas 3 dimensões. Passo a explicar porque ajuízo a coisa desta maneira:
1º Entrei na universidade na década de 90, uma época em que apenas uma parte dos candidatos chegava ao ensino superior público, em que as vagas eram q.b. e as médias de ingresso também. Integrei o ano experimental dos exames nacionais, um ano polémico, de muitas mudanças no sistema educativo e catastrófico para os alunos do 12ºano. Catastrófico por que motivo? Porque para além de ser um ano experimental de exames, em que os alunos passaram a ter 5 exames nacionais de carácter obrigatório, as informações que emanavam do ME eram parcas e muito pouco esclarecedoras; foi um ano em que os professores deitavam as mãos à cabeça com o pavor de não ter preparado suficientemente os seus alunos para abraçar o desafio que outrora se colocara, um desafio virgem e totalmente desconhecido. Para além deste factor, acrescidas aos exames tínhamos ainda tivemos de realizar provas globais a todas as disciplinas que não eram abarcadas pelos exames nacionais. Resumindo, no período de um mês tive de realizar 5 exames nacionais obrigatórios, 3 exames nacionais auto-propostos, para os quais me preparei sozinha pois não eram disciplinas que fossem contempladas no meu currículo e 2 delas eram as minhas provas específicas de ingresso no ensino superior, mais 6 provas globais. No final de tudo isto estava um caco e só me recompus quando saíram os resultados que mais tarde me permitiram ingressar no curso que queria no ensino superior público, que era o objectivo central, e porque não, o sonho de toda uma existência.
A minha turma era composta por 28 alunos e apenas 3 de nós entramos na 1ª fase no ensino superior público. Mais tarde entrariam mais 6 no ensino privado, uma possibilidade que jamais admitiria para mim, pois tenho uma posição muito radical face à qualidade e credibilidade dessas instituições. Quem não tem qualidade para um ingressar num curso superior deve procurar outro percurso, é esta a minha opinião, epsis verbis.
Por me recordar que o panorama geral da minha época era que apenas 40% dos candidatos entrariam, foi com uma enorme estupefação que na 2ª-feira passada recebi a notícia de que 9 em cada 10 alunos entraram no ensino superior público! Mas o que é isto afinal? Onde está a separação do trigo do joio? Qualquer dia destes a entrada no ensino superior tratar-se-á de uma mera passagem formal, como acontece do 9º para o 12º ano. É isto que queremos para o nosso país? Milhares e milhares de licenciados e mestres bolonheses sem emprego? Direito, que manda milhares para o desemprego todos os anos, aumentou o número de vagas? E quem diz direito diz comunicação social, gestão, economia, etc, etc, etc? O que anda esta gente toda a fazer? O que vão fazer daqui a 5 anos? Eu compreendo que os pais e os estudantes se congratulem com estas medidas, mas reflectindo mais profundamente, é fácil perceber-se que estas medidas abrirão cancros de difícil cura: mais oferta de mão-de-obra implicará desfasamento entre os postos de trabalho existentes e o número de diplomados; implicará, de igual modo, salários mais baixos (por isso a Ordem dos Médicos não autoriza o alargamento das vagas em Medicina, mostra que são espertos e defendem a sua classe); já para não falar que haverá, naturalmente, desprestigio social, ainda que esse seja um mal menor no meu entender. E enquanto isso, o governo esfrega as mãos de contente, porque os jovens andam por ali entretidos e não engrossam as estatísticas do desemprego, o número de diplomados ajuda a limpar a cara do país e Portugal passa a estar na 1º fileira da Europa (ainda que os bolonheses não saibam nadinha, que aquilo é um autêntico circo, insultuoso até para quem passou e penou por uma licenciatura a sério); os pais empenham-se até às orelhas porque querem ter um filho dr.; as propinas engordam a máquina do estado e sustentam o desgoverno que existe nas instituições de ensino superior país fora e que é sobejamente conhecido.
Ainda esta semana um aluno meu do 10º me disse que queria ser professor universitário. Resta dizer que o aluno em causa SÓ tem 21 anos e SÓ chumbou 6 vezes. Outrora esta pretensão seria quase anedótica, pois um aluno com este currículo dificilmente teria calibre para tal. Presentemente, tudo é possível. Há quem compre o curso em Portugal, logo, não há limites para nada.
2º Alguém me pode explicar porque motivo condenados por crimes hediondos de atentado contra a integridade física, moral e psicológica de jovens e crianças em risco, frágeis e desprotegidas, que jamais apagaram das suas memórias as violências vividas, continuam diariamente a dar entrevistas em canais de televisão e a fazer a sua vidinha normal, como todo o cidadão comum? Se foram dados como culpados, não deveriam estar em prisão preventiva ou domiciliária? Mas não, por cá um ladrão que até roubou para matar a fome aos filhos, que não violentou ninguém fisicamente nem transmuteou a vida de alguém profundamente (porque uma coisa é atentar contra os bens materiais e outra é atentar contra a dignidade e a vida humana) vai para o chelindró (e muito bem que tem de pagar pelos seus crimes), os ricos e poderosos andam por aí como se nada fosse, insultam sistematicamente a inteligência da opinião publica e não se passa nada? Quem sabe não continuam a praticar os mesmos crimes? Em Portugal a justiça é passível de ser comprada, não é igual para todos, só é feita ocasionalmente e sempre com os elos mais fracos de quem a mesma se serve para dar a ilusão de que, efectivamente, se faz alguma coisa. E não falo dos advogados e dos juízes, esses são meros peões.
3º Não é só a justiça que pode ser comprada em Portugal. A saúde também se pode purchase. Esta semana fui a 2 médicos, comprei 6 medicamentos, gastei cerca de 250 euros para tratar uma mera...tosse. Admite-se uma coisa destas? É verdade, não foi nada de grave, mas terrivelmente incomodativo, e gastei mais do que meio ordenado minímo nacional. E agora digam-me uma coisa: e quem ganha 400 e tal euros por mês, como faz? Não devíamos ter um serviço nacional de saúde que nos permitisse a todos a mesma qualidade e os mesmos direitos? E os médicos? Em cada 10, encontro um competente. Um dos que fui esta semana até era professor doutor, esperei 2 meses pela consulta e em 2 minutos apanhou-me 85 euros de consulta, disse-me que era asmática (não sou), tudo isto sem sequer me tocar. Mandou-me embora com um medicamento caríssimo e sem qualquer explicação...no particular, vejam só. E ainda sentiu pena de mim por ser professora, que "dificilmente têm colocação", logo eu que não gosto nada que façam de mim coitadinha. Saí de lá parecia uma panela de pressão. Já para não falar no ar de "sou o máximo" com o qual muitos deles se apresentam. Estou fartinha deles...
concluindo: é assustador! O que vai ser dos nossos filhos num país assim? Vão ter que se mandar mundo fora, essa é que é essa.
Já carpi tudinho, estou bem melhor.

sábado, 11 de setembro de 2010

Rotinas...

Esta semana foi de regresso às rotinas, para mim e para ele.
E logo no 1º dia saí da escola às sete da noite! Este ano será um ano muito violento: o meu horário é caótico, o pior de toda a minha carreira, com uma aula aqui e outra ali, dias em que entro às 8h saio às 10h e depois tenho um furo de 5h30 até à próxima aula, quase desmaiei quando mo entregaram em mãos; tenho EFA nocturno e ensino profissional, 7º ano e 10º ano, ou seja, alunos que dentro de 3 anos farão exames nacionais; para além, de ter 2 direcções de turma. Resumindo, vai ser lindo, a avaliar pelo programa das festas!
Continuando, estive toda a semana fechada na escola, de reunião em reunião, atrafalhada em papeladas e burocracias e, no in between, a fazer de tudo para que me alterem o horário, com exposições escritas e tudo. Já não sei que não vai valer de nada, mas que vão ter de levar comigo, ai isso é que vão!
O Tomás só foi à escola na 5ª-feira, porque os avós estão de férias e só foram de viagem a meio da semana e quiseram ficar com ele em casa. O regresso à escola foi, porém, emocionante. Todo o caminho ele ia dizendo: "-Mãe, à 'cola!" e fiquei admiradíssima quando lá chegamos, pois os colegas vieram recebê-lo e notou-se nitidamente que estavam muito felizes por revê-lo! Rodearam-no e depois houve de tudo: chamavam-no pelo nome, faziam festinhas, davam-lhe a mão, encostavam-se a ele! Comovi-me muito. Ele é o gigante do grupo, é o dobro deles em tamanho, mas pareceu-me que todos o adoram e isso deixa-me feliz.
A educadora é nova na escola e em idade, não achei muito afectuosa, mas pareceu-me muito atenta e preocupada. As anteriores eram ambas muito meiguinhas. Uma das auxiliares do ano passado manteve-se com o grupo e o Tomás gosta dela e, como tal, a adaptação correu muito bem. Comeu, dormiu e brincou, como se nunca estivesse estado quase 2 meses sem lá pôr os pés. Dos meninos da sala dele, que são 12, só o Tomás (ainda não contei, mas ele desfraldou em 3 semanas, de dia e de noite) e uma menina voltaram desfraldados e recebi rasgados elogios, e tendo em conta que a outra menina é mais velha 3 meses do que ele (aliás o Tomás é o 2º mais novo da sala), a satisfação sai reforçada. Fiquei orgulhosa e babada!
No dia seguinte, porém, saí de lá de coração partido: ele gritava agarrado a mim, e no olhar dele lia-se: "- Ajuda-me, mãe, não me deixes aqui!". Fiquei de rastos.Então no dia anterior ele ficou tão bem e agora fica naquele pranto? Quando o fui buscar, porém, estava super bem disposto! Mas não deixa de ser um facto que durante todo o dia aquela imagem de um profundo desespero me tenha acompanhado ao ponto de não me conseguir concentrar.
Hoje estamos os dois adoentados: eu tusso como se não houvesse amanhã; lá na escola está tudo em pantanas, é pó por todo o lado por causa das obras da Parque Escolar; na 2ª feira às 8h da manhã serei uma das 1ªas professoras a estrear um pavilhão novo e nem quero pensar no estado em que vou sair de lá; ele, bastaram 2 dias de escolas, e já está com ranhocas e tosse. Como foi à natação, a porcaria já começou a sair e pode ser que melhore.
E está na hora da sesta, que será compartilhada, estou completamente dopada pelo Fenistil!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Free style


No sábado o Tomás foi à 1ª aula de natação.
Chegámos cedo e enquanto equipávamos o petiz lá se passou a hora do começo. Quem entrou na água com ele foi o pai, que em tempos chegou a ficar em 2º lugar num campeonato!
A professora apressou-se logo a explicar que aquela aula não era para aprender a nadar, mas para desenvolver outro tipo de competências.
No início ainda choramingou um bocadinho, pois não estava habituado a não ter pé, mas depois ganhou-lhe o gosto e quando a aula terminou berrou que se fartou. Verifiquei que, naqueles minutos de banhos e brincadeiras, ficou feliz e não há nada mais gratificante para nós na qualidade de pais do que saber que lhe proporcionamos experiências que o deixam nesse estado.
E já imagino o meu filho daqui a uns anos com um metro e noventa, uns ombros fantásticos e uma barriga musculada. Gosto de nadadores, sempre gostei!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Fez-se justiça?

E é possível fazer-se justiça? Há alguma coisa que repare o mal feito àquelas crianças, àqueles jovens que foram estuprados, violentados, abusados, ceifados, anulados? Creio que não.
O caso "Casa Pia", na convivência dos factos apurados, ainda hoje consegue arrepiar-me. Recordo-me que 2 ou 3 anos antes do escândalo rebentar vi o filme "Sleepers" e quando as notícias vieram ao de cima não pude deixar de rever as cenas horrendas do filme no meu pensamento e sentir uma imensa sede de justiça pelas vítimas deste horror.
Não eram apenas jovens, eram os mais desprotegidos, nulidades sociais, sem rede...que revolta! Sempre fiquei convicta da culpabilidade: que juiz decreta prisão preventiva a pessoas mediáticas, embaixadores, figuras de destaque no panorama nacional sem ter bases sólidas para o fazer? Depois, o marido de uma amiga é jornalista e esteve presente nas audiências e desde sempre, ainda que não entrasse em pormenores por uma questão de ética, afirmou que as provas eram contundentes, não havia margem para dúvidas, estavam todos metidos nisso até ao pescoço. Também disse que faltam ali muitos nomes...o país pararia se todos os réus fossem trazidos à baila, nomeadamente figuras da política e do desporto. Também tenho essa convicção...
Achei as penas demasiado leves, ainda que considere positivo as condenações. A culpa não é dos juízes, mas dos legisladores. Deviam ter presente a frase " E se fosse com um filho meu?" no momento de formulação.
Aprendemos bem a lição de que não se pode mesmo confiar em ninguém, cheguei a dizer que pelo "sr. televisão"punha a mão no fogo...que manipulador sem escrúpulos, um estupor. Espero que na cadeia lhe tratem bem da saúde para ele ter um cheirinho da maldade que cometeu...
Outra coisa que hoje me inquietou foi perceber que foram condenados e saem dali como se nada fosse, livres como pássaros...mas o que é isto??? Que mensagem esta justiça que temos está a passar? Que impunidade...
Ultimando, espero que o Ministério Público recorra e peça penas mais pesadas e, sinceramente, tenho a esperança de que estas instituições e quem por lá se movimenta estejam mais atentos, pois temo e questiono quantas "Casas Pias" estarão ainda por revelar...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

E este ano...

...reza a história que fiquei colocada na escola do ano passado, porque fui reconduzida!
Fiquei radiante, pois gosto daquela escola, fica a 10 minutos de casa e sabe sempre bem saber que o nosso trabalho é reconhecido. E assim, ontem fui apresentar-me... com o Tomás. Foi bom, mas muito estranho ouvir: "- Olá Dra.! Que bom que ficou cá!". Bom, porque é sempre agradável sentirmos que fazemos parte de um lugar e que gostam de nós. Estranho, porque é inédito para mim ficar 2 anos na mesma escola.
Já na secretaria, foi difícil preencher a papelada com o Tomás ao colo a tentar mexer em tudo. Se continuo na mesma escola, porque raio tive de preencher tudo de novo? Há coisas que não compreendo, sinceramente. No meio da confusão, com montes de professores a apresentarem-se, ainda tive tempo de ficar triste, pois uma colega minha estava lá a reclamar que não renovaram o contrato dela. Percebi todas as suas razões, porém as regras do jogo eram claras: se algum QZP precisar da vaga está em 1º lugar. Ela teve azar. E estava revoltada, como eu ficaria, porque isto não devia tratar-se de uma questão de sorte, mas de graduação. Mas é assim o sistema, uns beneficiam dele outros não.
E pela primeira vez na minha vida posso dizer: tive sorte na colocação! Menos uma inquietação, ufa...até porque das coisas que mais detesto é, nesta altura, encontrar alguém conhecido que me diga: "- Não ficaste colocada?! Oh, coitada! Tantos anos a estudar para isto...". Dá-me cá uns nervos! Nunca vou aceitar o rótulo "parente pobre dos licenciados", nunca!!!
P.s.- Obrigada Miri, pela preocupação

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Oh, que pena!

Este é, oficialmente, o meu último dia de férias! Amanhã tenho de me ir apresentar ao serviço.
O melhor das férias é mesmo não ter horários, acordar quando nos apetece comer às horas que queremos, fazer apenas o que nos dá na vinheta e deixar para amanhã o que podíamos ter feito ante-ontem. Por mim ficava mais aí um mesito de férias. E se isso não acontecer será um bom sinal, pois significará que fiquei logo colocada.
Vou ter saudades, apesar de nem sempre ser fácil estar 24h sobre 24h em alerta, de estar sempre com o meu amor pequenino. Deixá-lo na escola vai custar-me muito, mas é mesmo assim. Para ele será bom rever os colegas e poder brincar com os meninos da idade dele.
Hoje em vez de gozar bem os últimos cartuchos já sei que vou andar em stress, de volta do computador, a ver se as colocações saem. Mas quem me mandou seguir a vocação???

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

No supermercado...

Ir às compras com o filho atrapalha-me sempre! Ou é porque o ar condicionado está em todo o lado e tenho de andar sempre a fugir, ou quer não sei o quê, ou tenta abrir uma embalagem qualquer, ou tenho medo de me afastar do carrinho com receio que o levem! Enfim, é um stress. Hoje comprovei-o mais uma vez. A minha atrapalhação na caixa era tanta que nem pude estar atenta ao que a senhora da caixa estava a fazer. Resultado: achei que o valor a pagar era excessivo atendendo ao volume das minhas compras. Acontece, porém, que o miúdo não parava quieto e o que eu mais queria era sair dali, meter-me no carro e chegar a casa. E enquanto ele almoçava eu arrumava as compras e, de repente, a conta cai no chão e eu, que nunca verifico a conta (ele há coisas!!!), fui verificar a conta e reparei que a mulher tinha passado QUATRO VEZES um peixe que comprei! Fiquei fula! Como comprovar que só tinha trazido um? Liguei para lá e depois de 5 tentativas atenderam e...foram excepcionais e pediram desculpa pelo engano. Devolver-me-ão a importância na próxima vez que for lá às compras, porque foi isso que sugeri! É por isso que eu vou ao Pingo Doce!
E a partir de agora vou verificar a conta.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pesadelos

Cobras a ferrarem-me, tubarões, filho e marido desaparecidos. Que horror! Ainda bem que acordei! Uffa...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nós...em férias II


Na semana passada gozámos mais uma semaninha de férias. Desta feita foi por cá, mais propriamente no ponto mais alto de Portugal: Serra da Estrela. Os meus sogros têm lá casa e tradicionalmente vamos lá sempre uns diazitos nesta altura. A casa localiza-se num local calmo, onde acordamos com o chilrear dos pássaro. Há um hiato total de barulho: nada de carros a passar....só nós e o silêncio das encostas, apenas quebrado pela buzina do padeiro ou do peixeiro ou do homem dos gelados. Comércio itinerante é uma das características que o lugar ainda mantém, apesar da relativa proximidade a "grandes" centros. Como tal, deu para descansar e dar umas voltas, apesar de já conhecermos os "must see" daquele local.
Férias que são férias combinam com grandes almoçaradas e assim lá fomos novamente ao "Albertino", que já teve melhores dias, na minha modesta opinião.
E férias sem um apontamento de cultura para mim também não têm o mesmo sabor e, por casualidade, descobrimos um museu que não conhecíamos: O Museu do Brinquedo, em Seia. Muito giro! É como viajar pelas histórias das infâncias dos nossos pais e avós e até mesmo das nossas. O pior foi que o Tomás passou o tempo todo a tentar enfiar-se num carro antigo que lá estava...fazer o quê, o homem gosta de rodas!
Nesta escapadela houve um incidente inédito: o Tomás vomitou no carro! Bem, nem vos digo...foi muito mau...também com os exageros e aquelas curvas "Who can blame him?" Até eu ia vomitando...
Resumindo, gosto daquele lugar no coração da serra. Todos nos conhecem, embora não saiba o nome de quase ninguém, todos nos querem oferecer coisas e experiências. Não há disso na cidade e é muito bom, até porque eu sou muito provinviana e gosto dessa invasão boa, típica de um lugar pequeno em que não há muitos assuntos para se conversar.
E agora estou a queimar os últimos cartuchos. De hoje a uma semana já estarei a trabalhar, se tudo correr bem, que isto de ser professor é sempre uma roleta russa. Tenho de aproveitar para as barrelas do costume: arrumar armários, tirar borbotos às camisolas, limpar isto e aquilo. Já anseio pelas próximas.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Consulta dos 2 anos

Ora, vamos lá:
O miúdo está óptimo, grande e pesado (pesado, não gordo!).
Tem altura e peso de 3 anos. Está tudo bem e até mereceu o comentário do pediatra: "- Está muito giro, parabéns!". Despediu-se do mesmo com um aperto de mão, como um homenzinho!
As recomendações para os próximos 6 meses são muita firmeza com as birras, não permitir abusos no que toca a doces e porcarias e se não quiser comer (como anda a fazer nos últimos tempos) não devemos insistir muito porque o peso permite que o façamos.
Os dentes passarão a ser lavados com pasta de dentes (já comprei, com sabor a menta e morango).
Resumindo:
- Mede 96 cm;
- Pesa 15 kg e qualquer coisa;
- Está um conversador, desenvolveu muito a linguagem nos últimos tempos;
- Conhece todas as vogais e grande parte das consoantes;
- Já pede (ou dá sinal) para fazer as suas necessidades, só usa fralda durante o sono;
- Come à mesa com talheres normais e pratos normais;
- Consegue calçar-se sozinho;
- Anda fascinado com os carros (já o diz assim) verdadeiros, adora ir ao volante (parado claro, que não sou mentecapta);
- E canta muito bem...reconhecemos perfeitamente o que está a cantar;
Estou orgulhosa do meu pequeno!
Este fim-de-semana foi muito animado. No sábado fomos almoçar à beira-mar com os avós e com o padrinho, para celebrar o seu aniversário. Gosto tanto de mariscadas à beira-mar e o pequeno também alinhou q.b. No sábado também recebemos a visita dos avós de Lisboa que vieram cá passar uns dias. Assim, no domingo demos um pulinho à Feira Medieval de Santa Maria da Feira. Gostámos muito daquilo, giríssimo! O que mais gostei, para além do aparato cénico do espaço, foi o espectáculo dentro do castelo. No fundo o que fizemos foi uma pequena visita guiada com pequenas representações teatrais, mas a abordagem foi muito interessante. Achei, porém, os preços muito elevados: 2,5 euros uma sangria? 2,5 euros o pão com chouriço? 2, 5 euros uma fugaça? O estacionamento, ainda que a sorte nos tenha bafejado, era difícil de arranjar. Ainda assim voltarei no próximo ano, sem dúvida, para comer sentadinha um porco preto à medieval. Aqui fica um cheirinho da feira:
:


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Regressados de férias


E que boas foram!

Adorei o destino. Só não posso dizer que se tratou de uma agradável surpresa porque já ia bem informada do que encontraria. Foram, sem dúvida, das praias mais bonitas que os meus olhos viram.

O Tomás portou-se muito bem em todos os voos, aliás passou o tempo todo praticamente a dormir. Por lá, não queria sair da água (compreendo-o...), não jantava ou almoçava e só queria iogurtes e gelados. Houve momentos em que quase desesperei, porque ir a um restaurante pagar uma pequena fortuna e ele não tocar no prato e passar todo o tempo a dizer "auado" (gelado) foi difícil de gerir...mas, ia comendo umas coisitas aqui e ali.

Vamos a um breve report:


O que mais gostei:

- Praias: águas "calientes", calmas, transparentes

- Beleza da ilha: tudo verdinho e azul

- O nosso aparthotel: limpo, bonito, com varanda para refeições, praia, restaurantes, supermercado ali aos nossos pés

- A simpatia dos menorquinos

- Ciutadella, Cala Galdana, Cala en Turqueta e Cova d'en Xoroi (o bar mais bonito que alguma vez vi...)


O que menos gostei:

- Preços: tudo é um estouro, mas fazer o quê? Aquilo está preparado para os ingleses e alemães.


Vou recordar sempre estas férias a 3...até porque foi o baptismo de voo do meu Tomás.
Já penso no próximo destino...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Muito triste e consternada

É assim que eu estou.
Enquanto a peça jornalística recordava um acidente, não quis acreditar no que os meus olhos viam: em 16 de Setembro de 2009, mostrava a peça, 7 jovens morreram num acidente de viação em Penafiel. Começam a aparecer as fotos das vítimas e reconheci-a de imediato: Cláudia Cancela, 19 anos. Foi minha aluna em 2007. Não quis acreditar. Fiquei num profundo estado de choque e ainda estou.
Ao que parece, as 7 jovens tinham regressado à escola naquele dia. Uma delas que entretanto tirara a carta, levou uma carrinha Renault Kangoo sem autorização dos pais e deu boleia às restantes 6. Despistaram-se e embateram num outro veículo. Tiveram morte imediata. 7 vidas que se perderam. Vi as imagens na internet, ainda não consigo acreditar.
Nunca vou esquecer a turma da Cláudia. Uma turma do 9º ano de 30 alunos, 26 dos quais raparigas. Eram muito bem dispostos, cooperantes, uns amores. Adorava aquela turma. Tive imensa pena de os deixar, foi das melhores turmas que encontrei. Recordo que tivemos muitas conversas educativas, preocupava-me muito com elas porque eram cheias de vida, namoradeiras e aventureiras. Tentei sempre alertá-las para os perigos do mundo. Temi sempre que algo lhes acontecesse... não podemos mesmo salvá-los a todos...
Recordo o seu olhar doce e o seu rosto meigo. Era uma menina tão querida, tranquila, sonhadora, romântica. Lembro-me dela falar no último dia de aulas que ia para um curso. O destino dela, como o nosso, já estava traçado. Uma vida ceifada tão precocemente. Não é justo, nunca é.
Estou tão triste...lamento por tudo o que não pudeste viver. Descansa em paz, minha querida. Até um dia.

domingo, 18 de julho de 2010

2º Aniversário

Na sexta, enquanto brincávamos, perguntei-te: "-Tomás, amanhã quantos anos fazes?". Muito naturalmente respondeste, sem hesitações: "- Dois!", assim, bem dito e com toda a convicção. Naquele momento percebi o quão crescido estás e que o bebé de outrora é definitivamente um menino. Mais uma vez o cordão que um dia nos uniu foi cortado, tem sido assim, todos os dias.
Cresceste. E contigo crescemos também. E ver-te crescer é a maior bênção que poderíamos ter recebido.
Sabemos que um dia teremos saudades destes tempos, em que tudo o que precisas é de um afago e de um colo caloroso para te sentires feliz. Por isso, tenho vontade de registar todos estes momentos nossos...na certeza de que serão neles que um dia, quando ganhares asas e nós não formos mais o teu epicentro, ancoraremos todas as nossas emoções.
Vais ser sempre o nosso bebé. Amamos-te muito, filho querido.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A 3

O nosso fim-de-semana foi, apesar do bom tempo, indoors, a três.
Optámos por ficar por casa, porque a semana foi difícil: Tomás doente desde 3ª-feira e pai ausente desde 4ª-feira por motivos profissionais. O pai voltou na 6ª-feira depois de 3 dias na Alemanha(viu lá o grande jogo e assistiu ao desânimo dos alemães) e nós queríamos matar saudades. O pequeno no decurso dos 3 dias perguntou várias vezes: "Mãe, o pai? On' tá?", tadinho, sentiu a ausência! Mas, como em todas as viagens, é bom regressar a casa e estarmos em família. E logo nós que somos muito dependentes uns dos outros.
No sábado, pai e filho dormiram até tarde. Almoçámos cedo e à tarde foi ver todas as séries de televisão que nos apeteceu, até nos empanturrarmos!
Ontem precisávamos de sair de casa! Aproveitámos e fomos comprar um dos presentes de aniversário do Tomás e os calções de banho para a praia. E os saldos começaram mesmo! Era gente por todo o lado...
Almoçámos nos avós e passámos lá parte da tarde. Quando regressámos ao nosso ninho o Tomás adormeceu. Eu e o pai vimos, com um saco de 430 gramas de M&M's vindos directamente de Munique ao nosso lado, o "Lua Nova", a sequela do "crepúsculo". E não é que ando viciada no "raio" da série vampiresca e já não me aguento para ver o "Eclipse"? Sempre fui uma sentimentaloide de primeira e não perco uma lamechice, adoro histórias de amores impossíveis. Um dia destes ainda escrevo um livro.
Hoje o petiz ainda ficou comigo, só porque sim...apeteceu-me lamber a minha cria mais um dia. Amanhã voltamos às rotinas, com mil e uma tarefas para cumprir.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Susto e últimas

No sábado passámos por um episódio que não lembra ao diabo. Fomos os 3 às compras, coisa rara por estes lados, pois costumo fazer as compras de supermercado durante a semana e sozinha. Não gosto de confusões, de filas, de miúdos a chorar, logo evito sempre ir com o Tomás. porém, tenho tido imenso trabalho e não tive alternativa, até porque na véspera fui assistir à aula de música do petiz. A professora abriu a aula aos pais e fiquei muito vaidosa do meu tesouro, que fazia todas as coreografias. O programa está muito bem conseguido e vale a pena o investimento que temos feito nesta actividade.
Voltando ao supermercado, tudo correu normalmente, com o Tomás a querer a abrir todas as embalagens ainda antes de chegar à caixa. Até aqui tudo bem. Quando chegámos a casa, o pai abriu a porta e eu fiquei no sensor do elevador à espera que o pai tirasse todos os sacos. O Tomás seguiu o pai, entrou em casa e, enquanto o pai põe o pé fora da porta para pegar noutro saco, o pequeno bate a porta, ficando fechado, sozinho, dentro de casa. Procuro rapidamente pela minha chave de casa na mala: tinha ficado em casa. As chaves do pai estavam na fechadura, do lado de dentro. Bem, foi o pânico total: ele berrava, eu ligava desesperadamente para os meus pais e para o meu irmão para que trouxessem a chave suplente de minha casa, o pai tentava perceber como faria para entrar sem ser pela porta. Enfim, a minha mãe estava longe, o meu irmão não estava em casa, mas chegou em menos de 5 minutos (deve ter voado). Tentávamos acalmá-lo, mas estava desesperado. Bem tentámos abrir a porta com a minha chave, mas a porta é de alta segurança e com as chaves do pai na fechadura não conseguimos. Tentámos que ele tirasse a chave da fechadura e ele até tentou, mas o que conseguiu foi arrancar o comando da garagem. Não houve outra hipótese: o meu irmão trepou à varanda da nossa sala e estroncou a porta de correr da janela, que por acaso, muito por acaso, tinha o estore interior só até meio da janela e não tinha as protecções de segurança. Ele quando viu o padrinho batia à janela desesperado, tadinho.
Quando o meu irmão nos veio abrir a porta não quis vir ao nosso colo, tinha um novo herói! Só queria o meu irmão. Estava a pingar de suor e quase afónico.
Demorei um tempo a recuperar. Os miúdos fazem cada uma!!! Nem sei o que faria se o meu irmão não nos tivesse ajudado. Ainda me lembro disso sempre que abro a porta.
Outra coisa que percebi é que é muito fácil assaltar uma casa...todo o cuidado é pouco.
Na segunda lá foi para a escola, debaixo daquele calorão. Quando o fui buscar pingava, literalmente. Ontem só foi de manhã, pois quis evitar que lá ficasse nas horas de maior calor . À tarde começou com aquelas tosses dele e à noite lá fomos à CUF. Mais uma virose. Ontem custou a adormecer, apesar de ter iniciado o tratamento a tosse dominava-o. Ali fiquei toda a noite do seu lado. Hoje, graças a Deus, já está melhor.
E estes 3 dias têm-me recordado porque não gosto de verão: odeio a sensação de calor, de corpo suado, de desnorte! Irra...como gosto de temperaturas amenas. Chuvinha toda a noite, sim?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Breves

Cansada STOP
Tomás anda bem, graças a Deus STOP
Uma semana em casa com o petiz, porque sim STOP
Foi comigo às compras e a uma consulta e regressei mais morta do que viva (salvo seja) STOP
O S.João foi passado como sempre STOP
Regressados da festa de anos do primo Simão (8 anos) STOP
Estivemos em Lisboa e no Parque das Nações no dia do tiroteio, mas de manhã, uffa STOP
Portugal lá passou STOP
Muitos trabalhos dos alunos da noite para corrigir STOP
Nunca mais chegam as férias STOP

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Gosto de ...


...ir ao teatro! Gosto mesmo.
Nos últimos anos tenho ido muito mais vezes ao teatro do que ao cinema.
Recentemente vi o "Romeu e Julieta", numa versão para jovens que faria corar qualquer mortal. Não gostei muito, sinceramente.
Há cerca de 15 dias vi "O Fidalgo de Fafe Amoroso" e adorei! Está no TEP e recomendo vivamente. Já aguardo ansiosa pela próxima oportunidade.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

E eu pergunto-me...

...por que motivo este tempo virou outra vez?
Atrás do mau tempo vem sempre mais um episódio qualquer.
Mas vamos por partes. Há 15 dias foi um febrão daqueles que nunca tinha tido. O meu filho chegou perto dos 40 e até tremores teve, foi horrível. Estava sozinha com ele em casa, pois o pai teve um evento na empresa. Não fosse o meu pai ter vindo dar-me uma mãozinha nem sei. O meu filho estava mal e eu não esperei e corri para o médico. Fui à CUF e por mera casualidade estava lá a Dra. Marta Rola, que já o conhece e é uma médica com a qual simpatizo e em quem confio. O único sintoma do Tomás era febre: não havia ranhocas, barulhinhos, urina estranha, nada, só febre. Depois do despiste à urina chegou-se à conclusão de que era uma virose. Não se receitou nada de antibióticos, só um anti-histaminico, just in case. Ao fim de 2 dias estava bom, como se nada fosse, graças a Deus!
Como melhorou, pudemos passar o feriado da semana passada a passear! Fomos a Zoo da Maia, ver os bichinhos. Fiquei triste, devo confessá-lo. Os animais devem sofrer horrores ali enjaulados. Os espaços são exíguos e ver panteras e leões restringidos a uns 2 ou 3 m2 e cobras confinadas a um aquário é doloroso. Não serão felizes, certamente. Será que vale a pena a preservação pagando um preço tão alto? Tristezas à parte, o Tomás gostou particularmente dos peixes, da avestruz e dos ursos, mas ao fim de uns minutos prestava mais atenção aos baloiços do que aos animais. E andamos nós a gastar euros para vê-lo feliz quando no parque ao lado de casa fazíamos a festa de borla. Enfim, há que incutir o gosto...
O fim de semana foi mais caseiro, precisava de corrigir testes e dar notas. E assim, e porque os professores raramente se podem dar ao luxo de não trabalhar ao fim de semana, não fomos ao Serralves em festa, com muita pena nossa.
Hoje também ficamos em casa. A mudança de tempo trouxe de volta a tosse, a nossa inimiga número um. Vamos aguardar por desenvolvimentos.
Ah, o Tomás já dorme no quarto dele há 3 semanas e adaptou-se muito bem. Eu passo a noite a peregrinar...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Muse


É caso para dizer: EU não VOU!
Ai como eu gostava de estar hoje em Lisboa para ver estes senhores!

Mas porque raio estes eventos só se fazem em Lisboa??? O resto do país é só paisagem???

É que para o mês que vem ainda vai doer mais: os Pearl Jam, a minha banda de eleição, estarão cá e eu, ao contrário da última vez, não estarei lá. Amuei!!!

sábado, 22 de maio de 2010

Bom tempo

Como desejei a chegada do calor, logo eu que não sou uma mulher de Verão! Não fosse pelas frutas, dias mais longos e pelas férias vivia bem sem calor tórrido! Nasci no Inverno, serei sempre uma mulher de estações amenas! Mas com o Tomás sempre constipado desejo sempre o bom tempo, ainda que no ano passado tenha feito ranhocas em pleno mês de Agosto.
E esta introdução de "desejo de bom tempo" tem a sua razão de ser. É que no fim-de-semana passado, quando se avizinhava um fds de festa pelos nossos 5 anos de casamento, eis que o sr. Tomás começa a fazer uma febre ligeira no sábado. Esperámos até domingo, mas como não desapareceu, lá fomos nós outra vez para o Boa Nova. Estava apenas um menino à nossa frente e, como tal, em cerca de meia hora já estávamos de regresso a casa.
O médico que o viu, o Dr. Justino Paixão, mal lhe tirou a roupa! Auscultou-o, viu-lhe os ouvidos e garganta. Garganta inflamada. Tratamento: antibiótico durante 10 dias. E foi aí que eu perguntei pelos ouvidos e pulmões, pois pensei que para estar a receitar antibiótico andaria por ali coisa séria. Não, estava tudo bem, só tinha mesmo a garganta inflamada. E receita-se logo assim antibiótico? Fiquei com a certeza de que o pediatra dele não lhe receitaria antibiótico por uma infecção na garganta, mas fazer o quê? Não é para isso que vamos ao médico? Para ter a certeza do diagnóstico? Lá lhe demos o antibiótico. Na 2ª-feira foi para o infantário, não tinha febre e estava como se nada fosse. Mais um motivo para estranhar este tratamento.
E com este episódio foi a gota de água. Não conto voltar tão cedo ao Boa Nova. Não tem a mesma qualidade em termos de pessoal clínico da CUF, apesar de ter melhores condições em relação a tudo o resto. Só gostei de 2 médicos lá e só lá voltarei se estiverem de serviço, de resto, não gostei de nenhum. Prefiro pagar o dobro na CUF (o Boa Nova tem acordo com a ADSE) do que lá voltar.
Esta semana também deitou sangue pelo nariz pela primeira vez. A educadora achou que foi do calor, mesmo assim mandei mail ao pedi que me disse ser normal e que acontecerá muitas mais vezes. Lavar com água e pressionar e basta!!!
Este está a ser um fim-de-semana mais calmo. Fomos até à beira-mar passear durante a manhã e brincar nos baloiços. A praia estava cheia de banhistas, mesmo sem qualquer vigilância. Que inconsciência!!! Não percebo porque é que as pessoas gostam tanto de secar ao sol como um bacalhau??? Juro que não percebo. Viemos embora por volta das 12h e não faltavam miúdos da idade do meu pequeno a torrar ao sol! Até me meteu impressão!
Depois de uma manhã bem passada, comprámos o almoço, almoçámos e fomos descansar um bocadinho. Agora vamos trocar o carrinho bengala que comprámos (o outro é um trambolho, queríamos algo mais leve e que ocupasse menos espaço) no fim-de-semana passado, pois o Tomás não cabe, é muito alto! Agora temos de acartar com ele se quisermos! Haja paciência.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Bodas de Madeira ou Ferro


O nome "bodas de madeira ou ferro" não é nada pomposo, mas representa 5 anos da nossa união.

Parece que ainda foi ontem.

Continuo a adorar-te como no primeiro momento...

Que continuemos a crescer juntos e alimentar este sentimento que nos une!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

21 meses

Na 2ª-feira passada fomos ao pediatra a uma consulta de rotina. Bom, para falar a verdade, "quase" não foi uma consulta de rotina. É que no domingo fomos almoçar fora com os meus pais e às páginas tantas achei que ele estava demasiado corado para o meu gosto. Ainda comentei com a minha mãe, mas achou que seria das luzes florescentes. Depois da sesta verificámos a temperatura e estava com um bocadinho de febre. De manhã, porém, acordou bem. Andam por lá as ranhocas e o pediatra receitou-lhe um xarope, pois o pulmão estava óptimo.
Nesta consulta falámos de muitas coisas respeitantes ao seu desenvolvimento e, felizmente, o nosso pequeno continua bem desenvolvido. Até deu um passou-bem ao pedi e tudo!!!
As recomendações que ele nos deu já nos havia dado há muitos meses atrás: pô-lo a dormir no quarto dele e tirar a fralda ontem!!! Quanto à fralda vamos começar a tirar este fim-de-semana, ele já diz cocó (tanto vale para o dito como para o chichi, que volta e meia diz "titi"), mas pô-lo a dormir no quarto dele vai ser pior...não sei se conseguirei estar tranquila o suficiente para fazê-lo. Já passo a noite a pé a espreitá-lo e está ali ao meu lado...vai ser duro para ambos. O pediatra explicou que era muito bom para ele, pois o facto de estar sozinho num lugar escuro e ter de lidar com a situação vai aumentar-lhe a auto-confiança em adulto. Vamos tentar!!!
Quanto à ida ao pote, o pedi avisou-nos que esquecemos o pote e passássemos logo para a sanita com redutor, pois é enorme, já não cabe em pote algum.
Também ficámos a saber que pesa 14,500 kg e mede 92 cm e em altura já não há percentil para ele. Tem peso e altura de 3 anos!
Hoje ficou em casa comigo, a aproveitar a tolerância de ponto. Rico papa!!!