terça-feira, 29 de setembro de 2009

Prós e contras

Ando numa de fazer balanços!
A começar pelo fim-de-semana:
Prós:
- Houve uma eleição em que o PS perdeu a maioria absoluta e o Bloco de Esquerda dobrou o número de deputados. Boas notícias para os portugueses!
- O Tomás não fez qualquer reacção à vacina da varicela.
- A avó teve uma boa notícia!
- Acabámos o fim-de-semana com bela jantarada com os avós!
Contras:
- No sábado quando acordei tinha a visão turva e ao levantar-me senti uma tontura tão forte que tive de me deitar de imediato. Não consegui levantar-me todo o dia, não segurava a cabeça. Acabei por chamar o médico a casa que me disse que teria uma entre duas coisas: início de uma virose ou uma paragem digestiva. Foi horrível, mas no domingo já estava melhor;
- No domingo. satisfeita por finalmente me aguentar de pé, o pai acorda com dores de garganta e ontem acabou por acamar. Está a recuperar.
- O Tomás não saiu incólume, anda com umas ranhocas, tosse e 37,5 de temperatura. Para já está a aguentar-se e hoje ficou em casa por prevenção.
Da escola nova:
Prós:
- Ambiente muito informal;
- Pouca burocracia;
Contras:
- Raro é o colega que responde aos cumprimentos e há poucas coisas que me irritem mais do que gente pouco educada;
-Tenho poucos alunos (idades entre os 13 e os 15)que já tenham lido um livro na vida, ia enfartando! Até percebo que sejam a geração da tecnologia, mas zero livros lidos???
-Escola muito degradada; anda por lá a "Parque Escolar" e para o ano a escola será um luxo, mas já não estarei lá para ver.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O regresso à escola

Na passada quarta-feira o Tomás regressou à escolinha! Confesso que na véspera fiquei tensa, pensei que fosse um dia de choradeira para os dois, dois meses de ausência exigiria uma nova adaptação, um "começar de novo". Mas fui surpreendida: mal saiu do carro, foi, pelo próprio pé, feliz da vida em direcção à porta principal. Pareceu-me ter reconhecido o local e dava um ar de "miúdas, cheguei!".
Foi, como esperava, muito bem recebido. Mudou de sala, de educadora e de auxiliares. Do ano anterior só restaram os colegas, ainda que na recepção ao meu petiz a educadora e auxiliares do ano passado o tenham vindo "mimar". Eu e o papá fomos levá-lo à sala nova, bem diferente da anterior e tivemos daquelas sensações que nos levam mesmo a aceitar que ele cresceu. O petiz, por seu turno, quis ver tudo, distribuir charme por todo o lado e, assim como quem não quer a coisa, escapou-se para a sala dos dois anos, num claro aviso de que "eu quero é brincar com os crescidos". E digo-vos ninguém diria que o meu filho não seria daquela sala, ainda era mais alto do que alguns de lá.
E quando o apanhámos distraído, lá fomos à nossa vida com o coração apertado de alguém que deixa a sua alma para trás. E onde vai uma mãe contar a 1h30 que a separa de ir buscar o seu rebento novamente (sim,, voltamos à adaptação)? Ao shopping, claro está. Estava a dever uma prenda ao meu irmão,mas confesso que não me empenhei na procura, queria é despachar a coisa depressa para não me atrasar. E foi com um soluçozito que o nosso princípe nos recebeu. Perguntei: "Então, ficaste triste filho?, resposta da auxiliar: "Não, mãe. Esteve muito bem, mas quando acabou de almoçar queria mais e chorou. Só se calou quando lhe demos a fruta!". Este rapaz e a comida, meu Deus!
Na quinta voltou à escolinha, mas hoje ficou em casa. Foi levar a vacina da varicela, tadinho! Mais 50 euros para o fundo "Tomás vais arruinar as finanças dos pais"! Foi uma choradeira, mas agora parece-me bem!
E está na hora de colocar gelo!

domingo, 20 de setembro de 2009

Gosto de...

Ao jeito da Oprah (My favourite things), vou revelando as minhas coisas preferidas. Aqui vai:


Gosto de fotografias de locais. Esta é uma das minhas favoritas. Foi tirada em 2007 nos canais da bela Veneza por "moi-même". Nem parece um reflexo na água, não é verdade?

sábado, 19 de setembro de 2009

Fall!!!


Adoro o Outono, mas este está a começar mal! Estou constipada! Dar aulas à noite tem destes inconvenientes. É que quando entramos ainda está quente, mas quando saímos já a noite vai longa e está um frio de rachar. E já cheira a Outono por todo o lado. Em breve as folhas vão começar a cair e eu adoro caminhar sobre o estalar das folhas secas. E está um belo dia para uma chávena de chá de menta e um folhado de maçã com canela a acompanhar!!! E é o que vou fazer, enroscadinha no marido e passar a tarde a ver filmes na companhia dos meus dois amores.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Belo dia!


E quando me preparava para entrar no carro para ir para mais uma reunião eis que deparo com uma bela rosa vermelha no meu assento! Com bilhete acompanhar e uma bela mensagem que não vou revelar. Quem pode andar maldisposta assim? E nem a ida ao dentista me estragou o dia! Há que preservar o romantismo, o amor tem de ser alimentado todos os dias. Que belo mimo amor e, "by the way", eu também!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Há dias...

Nunca vos aconteceu acordar um dia, revisitar o vosso passado e tirar conclusões, por vezes tão evidentes que sempre estiveram presentes mas nunca as aceitamos? Pensar nas emoções que não vivemos, nos sonhos que não realizamos e que dificilmente concretizaremos, nas experiências que adiamos? Recordar quem fomos e onde queríamos chegar? Reflectir nas escolhas que fizémos e pensar se foram as mais acertadas? E concluir que estamos tão distantes de nós...
E, num dia como este, pensei que bom seria que esta não fosse a minha história, mas uma outra. Talvez fosse pior e talvez não...nunca sabemos ao certo o que teria acontecido se tivessemos optado por outro caminho. Mas há dias assim, em que questionamos tudo. Que outro dia chegue em que ache que, afinal, tudo valeu a pena...

O regresso ao trabalho e mais uma consulta

Ainda não me habituei à ideia de que terei de me ausentar de casa de 2ª a 5ª à noite e ainda ter 3 dias de aulas durante o dia com o 7º ano, um ano que detesto leccionar. Devo confessar que me custa muito sair à noite para trabalhar, por vários motivos: por ser a altura do dia em que devíamos estar juntos, por me pôr a fazer 500 coisas durante o dia e quando devia estar a descansar tenho de sair, por ver todos os carros do prédio a chegar e eu a ter de partir, por implicar que o meu dia tenha mais horas, por estar sempre stressada com a hora de sair, etc. Enfim, são múltiplas as causas que me levarão certamente bastante tempo a conformar-me com a situação. É evidente que dar nocturno também tem vantagens: não ter de lidar com a indisciplina, ter alunos mais motivados, não haver lugar para grande alarido, e o silêncio, tão bom ter silêncio. Daqui a nada já me habituo, mas avizinha-se um ano pesado.
Estou a gostar muito da escola, dos colegas, dos alunos. Quando vamos trabalhar para um local no qual nos sentimos bem já é uma excelente notícia. É, porém, sempre esquisito começarmos de novo: não conhecemos as pessoas, somos uma espécie de "outsiders", mas este ano tenho a vantagem de haver muito gente nova na escola e, portanto, conto com a solidariedade do "colectivo".
As aulas à noite começaram na semana passada, mas o diurno só começa amanhã e aí é que vou ver como serão verdadeiramente os meus dias.
Ontem também foi dia de consulta dos 14 meses do Tomás. Está óptimo, como eu já esperava. Não houve nada de especial, à excepção da vacina da varicela (mais um monte de euros) que o pediatra aconselhou que tomasse e um medicamento que reforça o sistema imunitário contra a gripe. Nem sabia que tal existia! Claro que vamos dar tudo, desde que seja para o proteger alinhamos em todas as estratégias! Ainda falámos do facto dele suar imenso dos pés, o que provoca um mau odor, apesar de só usar calçado de pele da Geox com sistema respira. Já tentamos limpar o interior com algodão embebido em álcool, mas não tem resultado. O pedi disse que era normal e aconselhou borrifar o interior do calçado com um produto à base de uma substância que agora não sei indicar o nome (o papá fixou). E aos 14 meses (que só faz amanhã):
- Medes 83 cm (percentil 95);
- Pesas 11,800 kg (percentil 75);
- Completaste a dentição para esta etapa (20 dentes);
- Danças;
- Cantarolas;
- Riscas;
- Folheias;
- E continuas a ser fiel à bola (o brinquedo de eleição), à música e aos legos;
- Palavras novas: bola, anda cá, já está;
- Fazes "a galinha põe o ovo";
- Gostas de dar abraços;
- Já levas o talher à boca pela tua própria mão;
- Arrumas e desarrumas os teus brinquedos;
- Continuas curioso, aventureiro e espertalhão.
É cada vez mais um menino e cadavez menos um bebé.
Este mês gostávamos que iniciasse a natação, mas está difícil arranjar horário. Por cá, as aulas são todas ao sábado em todo o lado (e há muita oferta!) e até agora só arranjámos turma ao sábado às 12h, porque será?

domingo, 13 de setembro de 2009

Uma boa semana

Esta semana faz-me lembrar que tudo muda de repente e não há tempestade que não se faça seguir pela bonança!
A meio da semana tive a boa-nova de que fiquei colocada na minha 1ª opção, pertíssimo de casa felizmente, ainda que o meu horário seja maioritariamente nocturno, o que implicará que passe pouco tempo à noite com o meu pequeno. Há que arranjar uma forma de o compensar! Vou poder ir buscá-lo à creche todos os dias e brincamos um bocadinho antes da mamã ir para as suas aulas! Valeu bem esperar 10 dias por esta notícia, se tivesse ficado logo de certeza que estaria mais longe! A escola é uma secundária e as pessoas são muito queridas e bastante informais, bem diferente da escola do ano passado.
Também apresentei uma comunicação num congresso internacional. Foi um dia de muitos nervos, quase não dormi na véspera, pois apesar de já ter apresentado várias comunicações, nunca foram para um público deste calibre, pejado de professores universitários de todo o mundo. Medo, muito medo! Mas saí-me muito bem e foram alguns os que me quiseram felicitar pessoalmente no final. Fiquei satisfeita e até surpreendida comigo própria!
E ainda muito importante para mim: vi o meu primeiro artigo académico ser publicado! Já tinha publicado dois em co-autoria, mas este é só meu. E um dia destes estou a ser citada por alguém. É uma sensação excelente. E tenho o livro sempre à vista, este não pode ganhar pó!
E agora a roda viva vai começar novamente, é o regresso às rotinas, aos dias em torno dos papeis. E o lado menos positivo é que já não vou estar tanto com o meu princípe e um dia destes lá vai ter de ir para a creche, para o meio dos vírus! E vai ficar tristonho...e vai custar-me tanto deixá-lo lá...(nó!)...mas faz parte da vida, pudesse eu tê-lo sempre do meu lado!
E agora vou trabalhar, preparar o meu dossier para o regresso às aulas! E que seja um bom ano, menos conturbado, com uma nova ministra!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O lado positivo

Se há um lado positivo de ainda não ter ficado colocada é, certamente, a possibilidade de prestar mias atenção ao meu pequeno e até a mim própria (porque não!).
O Tomás não tem ido para o infantário, temos optado por prolongar as férias e retardar a ida para a escola por causa da gripe A. A melhor medida a tomar é prevenir o contágio e enquanto nos for possível vai ficar por casa. Claro que também penso que terá de fazer novamente a adaptação à escola, afinal passou um mês e meio sem esse tipo de rotinas. Também mudou de sala, de educadora, de auxiliares, o que considero muito negativo e que mencionarei na reunião de pais, pois este tipo de mudanças com miúdos tão pequenos não é nada favorável. Já criaram laços, precisam da segurança de caras familiares, vai ser começar tudo do zero novamente. Prática da casa, foi o que me disseram, mas não dar continuidade pedagógica parece-me ilógico. Enfim...ontem liguei para lá e até agora não tiveram nenhum caso e disseram que falariam da gripe A aquando da reunião. A ver vamos!
Como não tem ido à escola, temos aproveitado para brincar com ele. Ontem de manhã fomos a um parque natura e não há nada melhor do que ir durante a semana a sítios desta natureza. Estava um silêncio quase mágico, nem parecia que estávamos a um minuto da parafernália da cidade, até cheirava a aldeia. O calor é que estragou tudo, estava uma bafa que não se aguentava! O Tomás fartou-se de andar de triciclo, de dar comida aos peixinhos e até andou de baloiço com o pai. Mais um belo momento a três.
Esta manhã foi reservada para brincarmos com legos e não é que o petiz aprende depressa?! Começou logo a encaixar as peças, foi tão giro!!! Nós babamos com qualquer coisa e por tudo e por nada, não é verdade?
E é na companhia deste princípe nórdico que a mamã tem tentado colmatar o stress e esquecer os problemas, até porque as tristezas de nada adiantam. Há que manter o espírito positivo. Ainda vou sentir muitas saudades destes dias! Nem quero pensar que em breve terei de o ir levar à escola e ficar londe dele durante muitas horas.

sábado, 5 de setembro de 2009

Birras!

Anda de todo! É birra para comer (nunca quer parar!), birra para dormir, para mudar a fralda, para entrar no banho, para sair do banho, birra por tudo e por nada! Enfim, ando à beira de um ataque de nervos! Ando sempre a respirar fundo e a contar até 10! Espero que seja uma fase. Entretanto, li um artigo que gostaria de partilhar, ainda que na idade do meu não seja fácil cumprir com este tipo de estratégias:

Birras:

Transforme a birra numa prova de amor e faça o seu filho dar mais um passo em frente para a idade adulta.
A maioria das crianças entre os 18 meses e os 4 anos têm aquelas birras quase incontroláveis que deixam os seus pais sem saber como agir. Quem não teve que enfrentar uma birra do filho em plena rua ou no supermercado ou no jantar com os colegas do trabalho? O local e o momento não poderiam ser mais inconvenientes, mas nesta fase as crianças testam ao máximo os limites dos seus pais.A birra resulta da percepção que a criança tem de si como ser individualizado com vontades, mas que ainda não entende que para viver em sociedade tem que ceder. Esta fase da 'afirmação do eu' faz parte do crescimento normal da criança, da conquista de uma identidade própria. Trata-se de um conflito no interior da criança entre a procura da autonomia e a dependência dos pais. É, por isso, um claro sinal de crescimento. E é nestes momentos que muitos pais se questionam sobre as suas capacidades educativas. A maior dificuldade que os pais enfrentam é a de conciliar a compreensão, que visa proporcionar as trocas afectivas de que ela necessita, com a necessária firmeza.Em primeiro lugar, não se oponha se não tiver a certeza que será capaz de ir até ao fim. Se decidir enfrentar a birra, terá que agir com calma e firmeza. Firmeza não implica ser agressivo, muito pelo contrário. Alie a firmeza à suavidade. Nesta fase, torna-se muito importante que os pais aprendam a não ter receio de dizer 'não', deixando bem claro que o amor que sentem pelos filhos é incondicional. A disciplina é também uma forma de amor. Pratique-a sem ignorar os gostos da criança. Não necessita de se tornar um general. A disciplina é, depois do amor, o mais importante que se pode dar a uma criança. Explique sempre a razão do 'não': 'não, porque te podes magoar ou magoar os outros ou estragar o brinquedo...' Expresse empatia e mostre-lhe que compreende perfeitamente o que ela está a sentir: 'Quando era pequena, a avó também não me deixava comer todos os doces que eu queria e eu ficava muito triste. Acontece que se comeres os doces todos vais ficar com uma grande dor de barriga, e a mamã gosta muito de ti e não quer que te doa a barriguinha.' Toque no seu filho numa tentativa de o reconfortar: afague os seus cabelos ou abrace-o. É preciso que você o ensine que as birras não farão mudar a opinião dos pais e que o seu amor por ele não se alterará. Após a birra, felicite-a por se ter decidido pelo bom comportamento.Se mesmo assim não resultar, ignore-a por alguns minutos e continue o seu percurso. Muitas birras terminam quando as crianças deixam de ter público. É claro que nem sempre é possível - se, por exemplo, o fizer na via pública, poderá mesmo tornar-se perigoso. Neste caso, será preferível conduzi-la pela sua mão e avisá-la que mais tarde será penalizada. As penas deverão ser adequadas à idade da criança e mantidas até ao fim. No caso das birras ao deitar, repare se o ambiente não é demasiado ruidoso. Leve-o para o quarto pela mão e conte-lhe uma história. As birras são também frequentes nas horas da refeição. Não insista ou valorize de mais a situação. Quando o seu filho tiver fome, com certeza vai comer tudo num ápice. Numa atitude de despero pode sentir-se tentado a oferecer alimentos mais atraentes mas evite cair em tentação.A birra também permiteà criança lidar com os seus sentimentos e a auto-controlar-se. Incentive-a a fazê-lo com os seus próprios recursos. Aprender que tudo tem limites abre caminho para um convívio saudável com os outros e para uma boa integração na sociedade. As regras são fundamentais.Só com firmeza as crianças aprendem a respeitar as regras propostas pelos pais. No mundo em que vivemos, que se rege por regras, o melhor é aprender a aceitá-las logo desde pequenino.Susana Nunes, interna complementar de Pediatria
In Educare.pt

Bem-vindo!


Nasceu ontem o Guilherme da minha amiga Rita!

Bem-vindo bebé. Desejamos-te uma vida longa e feliz e que enchas a tua mãe de alegrias, ela bem merece, pois lutou muito para hoje te poder abraçar. Felicidades!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

um pensamento


Gostei e resolvi partilhar:


"As coisas mais simples da vida são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las."

Paulo Coelho