sábado, 30 de outubro de 2010

Temos um novo herói!


E hoje vimos o filme do Faísca e é tãooooo giro! Adorei e ficamos fãs!

Vai haver muita "faiscada" no nosso Natal, lá isso vai!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Gosto de...


...ir ao cabeleireiro!

Aliás, não é bem de ir ao cabeleireiro, é mais do resultado.

Ir todas as semanas ao cabeleireiro é a minha extravagância, o meu luxo. Prefiro considerar uma necessidade, porque tenho cabelo para 2 cabeças e comprido, não posso, dia sim dia não, perder meia hora a lavar a cabeça. E não lavo a cabeça em casa já vai para 2 anos.

Ir ao cabeleireiro é um ritual e é lá que fico a saber as cusquices todas, umas mais próximas outras mais da esfera do social. E ele é uma apresentadora de quem não gosto nada , (feia e pindérica) que teve uma filha, e outra, igualmente feia e pindérica, que terá em breve um filho; ele é o filho do Cristiano Ronaldo; as tragédias de um pai do social que experimentou a madre de todas as dores: perder um filho.; enfim, coisas de gente aparente, que vive do aparente, que tem uma vida aparentemente...fantástica, mas que, no fundo, terá dramas pessoais como todos nós.

E saímos de lá a sentirmo-nos muito melhor e muito mais poderosas, é um facto! E hoje gosto especialmente do aspecto do meu cabelo. Ao menos isso!
P.s.- imagem retirada da internet.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Duas actividade, duas desiluções


Como já tenho dito, gostamos muito de fazer programas culturais, porém, não andamos a acertar com os mesmos. E das duas uma: ou estamos a ficar muito exigentes ou, realmente, as opiniões dos outros não se coadunam com as nossas.

Ora vejamos:

- No domingo fomos ao concerto para bebés da Casa da Música. Depois de uns 5 meses a tentar arranjar bilhetes, lá fomos e ficámos muito decepcionados. Achámos que a interacção dos músicos com os miúdos não é suficiente, o repertório não era nada de especial e o espectáculo foi pobre. Não voltaremos e, sinceramente, não recomendo, lamento.
- Ontem fomos à exposição o "Corpo Humano como nunca o viu" e também não correspondeu às minhas expectativas. Enfim, muito dinheiro para a exposição que é e não considerei nada de especial. Até vim de lá meio enjoada, mas isto sou eu que não gosto de corpos, digamos, assim tão "desnudados".

Venham programas mais interessantes.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os rostos por detrás dos números

Presentemente, basta ligar a televisão para conhecer os número de desempregados em Portugal. Parece que a cada dia vão aumentado e com esta presença habitual vamos ficando cada vez mais indiferentes a esta realidade, pois já faz parte da nossa rotina ouvir falar deste flagelo. Mas todos os dias chegam à minha sala de aula os rostos por detrás dos números. Em comum têm o desespero de desconhecer, mais do que todos os outros, o que lhes reserva o futuro, numa angustia crescente de não saber o que vai ser das suas vidas, agora que perderam o sustento.
As suas histórias são heterogéneas, mas contêm muitos denominadores comuns: baixa escolaridade, começaram a trabalhar cedo, meios sociais pouco favoráveis, etc, etc, etc. O temor é, porém, equivalente, uns porque têm 50 anos e mais e não sabem o que fazer, estão desesperados, outros, mais jovens, temem pelos filhos, pelos lares, pelos casamentos...é tão dilacerante, sinto-me tão impotente.
Recentemente, pedi-lhes um trabalho em que me contassem resumidamente o seu percurso biográfico. Não estava, confesso, à espera de ler tantas tragédias pessoais. Há histórias que não me deixam indiferente...comovo-me a cada palavras, imagino uma realidade que, felizmente, sempre me foi alheia e...não consigo conter as lágrimas. Apetece-me dar-lhes o meu colo e dizer-lhes que vai ficar tudo bem, que tenham fé e força, que amanhã será outro dia. Peço ainda ao meu bom senso que não me envolva demasiado...como se isso fosse possível.
Cada um, como todos nós de resto, tem a sua carga, umas mais leves, outras mais pesadas, mas houve uma que me tocou em particular. 29 anos e tanta dor. Escreveu: "Vivo o dia a dia, um dia de cada vez. Não tenho sonhos, alegrias, não tenho nada...apenas força para ser alguém na vida, porque esse era o sonho da minha falecida mãe para mim: ser alguém na vida". Como posso ficar indiferente?
E que Deus nos proteja a todos que estamos nas mãos desta quadrilha que a cada dia nos vai matando, célula a célula, uma de cada vez. Esses deviam conhecer estes rostos e que a consciência os aprisionasse para que sentissem a sua dor. Bandalhos!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sempre a reclamar


Há países em que reclamar de um serviço ou de uma compra é um acto banalizado. Há países, mas um dos mesmos não é Portugal. Já repararam que raramente alguém pede o livro de reclamações? Parece que há uma espécie de embaraço colectivo em fazê-lo. Certamente, reclamar formalmente, não é uma tradição lusa e os estudiosos indicam que só uma minoria da população, normalmente formada e bem informada, tem por hábito manifestar formalmente a sua insatisfação. Incluo-me nesta minoria. Se algo não corresponde às minhas expectativas, manifesto-o sempre, formal ou informalmente, mediante a gravidade do caso. Sou sempre muito polida e cordial, não sou de rodar a canastra, mas não deixo de me mostrar insatisfeita. E se quiserem ver o meu pai a sair de fininho dos restaurantes para não assistir a estas cenas...por que motivo? Lá está, falta de uma cultura de exigência perante os serviços. O desconforto dele é notório.

Sendo assim, no fim-de-semana passado, depois de um procedimento que me deixou pasma face à dimensão do grupo, pedi o livro de reclamações no Continente. Tudo começou com uma camisola interior que mingou uns 5 centrimetros. "- Tem de ir para o controlo de qualidade para análise! daqui a um mês damos-lhe uma resposta e, se a culpa não for sua, trocamos a peça!"; What?? Devem estar a brincar! Lá que mandem a peça para o controlo de qualidade, acho muito bem, agora esperar um mês até ver a minha situação resolvida??? Pôr a minha idoneidade em causa??? Era o que havia de faltar e...lá pedi, cordialmente (sempre) o livro de reclamações. As meninas do apoio ao cliente estavam, estranhamente, inquietas. Reparei que a última reclamação no livro tinha sido em Maio, vejam só. E preencher a papelada? Não estão bem a ver a trabalharei. Só pode haver um motivo para dificultarem tanto o preenchimento: dissuadir!!!

E hoje foi com uma agência, por causa de uma visita de estudo. Quando pedi o contacto do superior hierárquico, o discurso passou de " é impossível!" para "dar-me-á o prazer de tentar solucionar o problema?". Isto só debaixo de fogo, é o que vos digo!

domingo, 17 de outubro de 2010

Dia Mundial da Alimentação


Não sou uma fanática, e até acho que um pecado de vez em quando não faz mal a ninguém, mas tento que cá em casa se coma saudavelmente e comer desta forma para mim é comer de tudo, mesmo. Durante a semana comemos mais à base de cozidos, grelhados e estufados. Ao fim-de-semana abusamos e comemos tudo o que nos apetece. E é aqui que "sujamos a roupa toda": batatas fritas, bolinhos, chocolate, torradas com manteiga, etc, etc. Mas o que seria da vida se não nos pudéssemos render a estes pequenos prazeres? Sim, comer para mim é um prazer.


Temos, porém, alguns hábitos dos quais não abdico:


- Gorduras: em minha casa só se cozinha com azeite; até há 2 meses atrás comprava óleo apenas para as batatas fritas, mas daí em diante passei a cozinhá-las em azeite; deixei de comprar totalmente óleo. Durante a semana raramente comemos manteiga, é mais ao fim-de-semana.


- Carnes: praticamente abolimos a carne de porco que, apesar de ser a mais barata, é a menos saudável; se comermos uma vez porco de 15 em 15 dias será demais; com o tempo, a carne de porco deixou de me saber bem e se não for bem temperada não a consigo comer. Evitámos também as carnes vermelhas. Comemos muitas carnes brancas, nomeadamente perú e frango.


- Peixe: cada vez comemos mais e tento cozinhar refeição sim refeição não pratos de peixe; ainda não é 50-50, mas caminhamos para lá; gostamos particularmente de salmão, dourada, safio, pargo, mais peixes de mar; o ómega 3 é uma presença obrigatória cá em casa e o Tomás adora peixinho.


- Fruta e vegetais: comemos muita fruta, gostamos especialmente de frutas tropicais; em minha casa comemos cerca de 35 a 40 kg de fruta por mês; é verdade, fiz um estudo e até eu fiquei de boca aberta. Cá em casa quase sempre há salada ou vegetais a acompanhar os pratos, nem que sejam umas simples ervilhas;


-Leite e derivados: consumimos diariamente; eu não gosto de iogurtes, mas eles adoram.


- Pão: de todas as formas e feitios, sempre;


- Comemos batatas, massa e arroz, não há cá fugas.


- Refrigerantes, bolos e chocolate: só aos fins-de-semana.


- Bolachas: é quando apetece;


- Não bebemos álcool e é raro tomarmos café, eu nem tomo sequer.


- Não uso knorr, molhos pé-fabricados e essas porcarias.


Resumindo: parece-me que comemos bem, de forma variada, equilibrada e saudável. Fazemos alguns disparates, é certo. Se podia viver sem os fazer? Se calhar até podia, mas...não era a mesma coisa.

sábado, 16 de outubro de 2010

Ranking das escolas

Todos os anos, quando sai o ranking das escolas, dá-me cá uns nervos que nem vos digo! Nem consigo acreditar que isto se continue a fazer. Comparar realidades que são incomparáveis é algo que foge totalmente à minha compreensão. Ainda se houvesse um ranking das privadas e um das públicas vá lá que não vá, agora pôr tudo no mesmo saco é de uma profunda irresponsabilidade.
Ainda que pense deste modo, porém, na qualidade de profissional do ensino, não deixo de ir espreitar as escolas por onde passei e as "que estão a dar"! A surpresa nunca é grande: as privadas lideram totalmente nos primeiros 50 lugares no ranking e este facto não se trata de um acaso. Estou à vontade para discutir este assunto, pois já leccionei no ensino particular durante 2 anos e trabalho no público há 8 anos intervalados. E quais foram as diferenças que observei:
No privado:
Vantagens:
- os alunos são, naturalmente, seleccionados. Ainda que estejamos em crise há largos anos, há colégios com listas de espera de 3, 4, 5, 6, anos e por aí fora.
- os alunos pertencem à classe média alta e alta, o que lhes abre múltiplas possibilidades em termos de acesso à cultura e ao conhecimento; todos os alunos frequentam actividades extra-curriculares e a generalidade dos mesmos começou a viajar em tenra idade (isto da minha experiência, obviamente);
- a generalidade dos encarregados de educação têm formação académica superior, o que faz com que estejam mais alerta para a importância de uma boa educação e formação e as valorizem;
- as turmas não costumam ultrapassar os 20 alunos e este aspecto faz toda a diferença;
- os professores são dedicados e empenhados, pois sabem que o seu trabalho é vigiado de perto, até porque nos privados o número de docentes é manifestamente inferior e há uma relação de maior proximidade com o "patrão";
- os privados apostam muito numa formação integral e as saídas e visitas de estudo são uma constante;
- em termos de segurança, a vigilância é apertada.
- os recursos físicos são, geralmente, bons;
- a qualidade tem de forçosamente existir, pois dela depende a satisfação dos pais que pagam as propinas e mantêm o negócio.
Desvantagens:
- o facto de haver um certo elitismo e uma distorção da realidade: em sociedade, nem todos viajamos, vivemos num condomínio de luxo e temos um veiculo ou 2 topo de gama;
- a engenharia financeira que algumas famílias fazem para manter os filhos por lá;
- há alguns professores cuja selecção se deveu à rede de contactos pessoais que o mesmo têm, a comum "cunha", que no privado é notória; isto implica que haja professores por vezes pouco habilitados para as funções que exercem (economistas ou engenheiros a darem Matemática, por exemplo), ou seja, que não são profissionais do ensino; ainda há situações de professores que não tiveram média que lhes permitisse leccionar no publico e ficaram por ali (embora haja excelentes professores no particular, que simplesmente optaram pela estabilidade que o mesmo oferece e que não existe no ensino público e eu conheço alguns, felizmente).
No público:
Vantagens:
- se o privado é só para alguns, o público é para todos! A gratuitidade, ou quase gratuitidade, é a maior vantagem;
- o público prepara melhor os alunos para enfrentar a realidade e as adversidades;
- os melhores professores estão no público, não tenho muitas dúvidas a esse respeito, o que não implica que sejam os mais profissionais;
- e...é só, na minha perspectiva.
Desvantagens:
- Por onde começar?
- Turmas de 30/32 alunos, um pavor; é impossível, por muita competência e boa vontade que o professor tenha, atender a todos com qualidade;
- não há selecção dos alunos, há que aceitar todos (e muito bem, na minha óptica);
- na mesma turma temos alunos de todas as classes e todos os estratos e isso implica uma verdadeira gestão por parte dos professores: há coisas que não podemos propor sequer pois sabemos à partida que muitos deles não conseguirão aderir porque os pais não têm possibilidade de lhes proporcionar determinadas coisas e isso deixa-me muito amargurada, uma vez que todos deviam ter as mesmas oportunidades;
- a segurança e condições físicas deixam muito a desejar;
- os encarregados de educação são, regra geral, menos atentos em relação à escola.
Resumindo, ainda que o ranking seja uma palhaçada, se a questão financeira não fosse uma barreira, o privado seria a minha opção, pois, ao contrário do ensino superior, é nas escolas privadas que está a qualidade, uma qualidade que as escolas públicas estão longe de atingir pois têm de lidar com uma série de constrangimentos alheios às privadas. E quem puder fazer um esforço para pôr os filhos a estudar numa boa escola privada é o melhor que faz, pelo menos nos anos iniciais do ensino básico, que são fulcrais para todo o seu percurso. Se os alunos criarem hábitos de trabalho e rotinas de estudo, mais tarde, se forem para a escola pública manterão os bons níveis. É o que eu tenho observado, o único 5 que dei no ano passado foi a uma aluna que veio do privado.
No fundo, é tudo uma questão de prioridades: há quem prefira arrecadar bens e coisas e se esteja a borrifar para a educação, formação e bem estar dos filhos. Cada um deve fazer essa gestão e definir o que quer valorizar. Para mim, talvez por ser professora, nada é mais importante do que a formação dos meu filho, a educação é a cana para que mais tarde possa pescar, e espero poder ter as "armas" necessárias para fazer uma boa escolha. O que é mais injusto é que a questão financeira não devia limitar as nossas opções, todos devaim ter as mesmas oportunidades...independentemente de poderem ou não pagar pelas mesmas.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Cheers!

Ao observar uma publicidade que nos chegou pelo correio de um supermercado sobejamente conhecido, eis que pára na secção das bebidas, aponta para uma garrafa de Superbock e diz para ambos:

- Olha, 'umo (sumo) do pai!

hihihi!

domingo, 3 de outubro de 2010

Um dia destes...

...juro que deixo de ver as notícias!
Todos os dias uma nova bomba, sempre à custa dos mesmos.
Estou farta deste país. O que vai ser do futuro dos nossos filhos? - pergunto eu.
Enfim...só espero não ficar sem subsídio de Natal...espero bem!