quinta-feira, 26 de março de 2009


Aos 8 meses:


- Meço 74 cm (este mês não cresci nada...);

- Peso 10 kg (com um desconto a que tive direito porque tinha acabado de almoçar);

- Tenho 6 dentinhos;

- Já me sento direitinho;

- Já me seguro de pé agarrado a alguma coisa;

- Comecei a usar mais o meu parque;

- Imito muito a mãe;

- Adora teclar e boicotar os trabalhos da mãe no computador;

- Gosto muito de ver o DVD do Gummy Bear (farto-me de sorrir para ele);

- Contínuo palrador, mas não há palavras novas;

- Já provei os seguintes alimentos:

Vegetais: courgete, beringela, alho francês, cebola, alface, brócolos, couve-flor, lombarda, abóbora e feijão verde.

Carne: frango, peru, coelho.

Fruta: meloa, melão, papaia, manga, pêra, maçã e uvas.


- Vou provar este mês:

Carne: vitela, borrego e avestruz.

Peixe: pescada, corvina, maruca, abrótea.

Fruta: laranja, alperce e pêssego


- Contínuo curioso, teimoso e atento a tudo o que me rodeia;

- Gosto muito de ir a casa dos avós, é só mimos;

-Refilo para me pegarem ao colo, principalmente com o avô; ah, adoro o seu bigode;

- Toda a gente me gaba a beleza e a simpatia!

- Adoramos-te filho querido!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Não há 2 sem 3....ou não há 100 sem 200!!!


Nós por cá continuamos em maré de azar! Será que os azares continuarão? Numa semana fomos ao médico 5 vezes! Vamos por partes:


Na 2ª-feira passada fomos à consulta dos 8 meses ao pediatra, uma consulta que antecipei porque o Tomás estava cheio de tosse. A expectoração não desaparece totalmente, apesar da Cinesioterapia, n nubelizições, soro a torto e a direito, etc. Assim, o pediatra disse que tudo aponta para um quadro alérgico. Como tenho rinite alérgica é muito provável que ele também tenha. Diagnóstico fidedigno só lá para os 5 anos. Começou a fazer Brisovent no Aerochamber e tem melhorado ligeiramente. E foi nesse dia de muito calor e muito pólen no ar que comecei a ficar aflita: muita tosse, não dormi. No dia seguinte fiquei pior, tossia até ao ponto de vomitar, o que me levou a ir ao médico na 4ª-feira. Fiquei a fazer anti-histaminico e mais uma catrafada de medicação, mas não tive quaisquer melhorias. A médica passou-me atestado médico, mas fui sempre trabalhar: sou professora e os professores não têm o direito constitucional de adoecer.

Na 5ª-feira estava um caos. Sem dormir, cansada, chateada, indisposta...não precisava de mais uma dor de cabeça, mas...tive, obviamnete! Ligaram-me do infantário a dizer que o Tomás estava com 39º de febre. Fui a correr buscá-lo, liguei ao pediatra que me disse que lhe desse um banho tépido e Ben u ron de 8h em 8h a ver se a coisa melhorava. Na 6ª-feira de manhã estava com 39,6º. Como o pediatra dele estava de urgência no público, fui com o Tomás ao Instituto CUF de Matosinhos. Foi a 1ª vez que lá fui e gostei muito do atendimento. O pessoal foi mesmo muito simpático, têm gabinete de enfermagem com triagem (mediram-lhe o nível de oxigénio e colheram urina para análise) e ainda nos ofereceram um estojo com amostras de produtos Lutisine. O pediatra que o viu , o profº Aparício - uma referência da pediatria, simpático por sinal- disse que aparentemente estava a desenvolver-se uma otite e receitou-lhe antibiótico. Fiquei tão triste! Sou tão adversa aos antibióticos, mas há sempre uma 1ª vez. Estava tão incomodada com este facto que mal cheguei a casa liguei ao nosso pediatra para lhe pedir uma 2ª opinião. O Dr. Egas, após alguma reflexão, disse-me que aguardasse 24h e se a febre não baixasse, aí dava-lhe antibiótico. Mas não esperamos 24h. Durante a tarde eu vi-o tão em baixo que decidimos avançar com o antibiótico. No sábado ainda tinha febre, mas parecia estar a melhorar. Eu, por meu turno, estava cada vez pior e tive de ir ao médico uma 2ª vez. Receitou-me um anti tossico, muito repouso (ah, ah, ah!) e chá de casca de cebola (urrrhhh!). Durante a noite, o Tomás já não teve febre e de manhã estava tudo normalizado...pensava eu. Quando vou mudar a fralda, reparei que ele tinha umas manchinhas na pele. Toca a arrancar outra vez para a CUF, pensámos que estava a fazer reacção ao antibiótico. O médico que o tinha visto na 6ª não estava de serviço, foi visto por uma médica que após análise disse-nos que se tratava de um exantema súbito. Muito provavelmente, não se trataria de uma otite bacteriológica mas algo de origem vírica que culminou naquele quadro. Ou seja, o antibiótico era desnecessário. Ela bem tentou encobrir o erro de diagnóstico do colega, mas percebemos logo. Acontece, eles não se queixam, é por probabilidades que se fazem os diagnósticos. Mais uma prova de que os profº Drs. também se enganam. Não houve qualquer tratamento, desaparece por si.

Pelo curto caminho até casa, eu e o pai começamos a organizar os turnos para tomar conta do Tomás. A avó Mi mete férias 2ª (mais uma vez, obrigada mãe!), o papá mete férias 3ª, a mamã fica na 4ª. Na 5ª vai para a escola, espero eu.

Resumindo, no domingo tinha 120 testes de 8º ano para corrigir, 120 relatórios para fazer até 6ª-feira, estava de rescaldo das noites mal dormidas, completamente dopada pelos anti-histaminicos e com o meu bebé a precisar muito da mãe. A minha ofereceu-se para ficar com ele para eu poder descansar. Recusei. Por quê? Porque considero que ser mãe é uma escolha e seria incapaz de despachar o meu filho para a avó estando ele doente, uma altura em que mais do que nunca precisa do regaço e do amor da mãe. Um filho não é descartável, nem um fardo. Não consigo conceber, no meu paradigma do que é ser uma mãe responsável, que uma mãe seja capaz de despachar o filho doente só por uma questão de conforto pessoal. Só numa situação limite tomaria tão opção. Ter um filho implica sacrifícios, não há lugar para egoísmo. Há dias um pedopsiquiatra dizia que uma mãe que manda um filho doente para a avó não tem vínculo afectivo de mãe. Desculpem se firo susceptibilidades, mas até concordo. Nestes dias que estive tão doente passei parte das noites na sala para não acordar o pai e o Tomás com os meus ataques alérgicos, mas mesmo quando o cansaço me vencia e eu dormitava bastava um respirar mais forte do Tomás e eu acordava de imediato. E a nossa casa é grande. Acho que é mesmo o tal vínculo que acciona os mecanismos de alerta da mãe de que falava o pedopsiquiatra. E quem fala em deixar os filhos doentes com as avós, fala de outras coisas como pais que vão de férias sem os filhos e coisas do género. Eu sou da opinião que quando temos um filho ou fazemos programas em que possam estar incluídos ou ficamos todos em casa! Ter um filho não é porque é giro e vamos lá experimentar, ter uma família implica vivenciar o termo a todos os níveis, ser uma equipa. E numa equipa todos são convocados, ninguém fica no balneário ou nas bancadas a assitir!

Longo post, longo desabafo...estou tão melhor!


quarta-feira, 18 de março de 2009

Porque a vida é para ser vivida...


Mandaram-me esta msg para o mail. Bem precisava de ler este manual...


LIFEBOOK 2009

Health:

1. Drink plenty of water
2. Eat breakfast like a king, lunch like a prince and dinner like a beggar
3. Eat more foods that grow on trees and plants, and eat less food that is manufactured in plants
4. Live with the 3 E's -- Energy, Enthusiasm, and Empathy
5. Make time for prayer
6. Play more games
7. Read more books than you did in 2008
8. Sit in silence for at least 10 minutes each day
9. Sleep for 7 hours
10. Take a 10-30 minutes walk every day ---- and while you walk, smile


Personality:

11. Don't compare your life to others'. You have no idea what their journey is all about.
12. Don't have negative thoughts or things you cannot control. Instead invest your energy in the positive present moment.
13. Don't over do ; keep your limits
14. Don't take yourself so seriously ; no one else does
15. Don't waste your precious energy on gossip
16. Dream more while you are awake
17. Envy is a waste of time. You already have all you need.
18. Forget issues of the past. Don't remind your partner with his/her mistakes of the past. That will ruin your present happiness.
19. Life is too short to waste time hating anyone. Don't hate others.
20. Make peace with your past so it won't spoil the present
21. No one is in charge of your happiness except you
22. Realize that life is a school and you are here to learn. Problems are simply part of the curriculum that appear and fade away like algebra class but the lessons you learn will last a lifetime.
23. Smile and laugh more
24. You don't have to win every argument. Agree to disagree.

Community:

25. Call your family often
26. Each day give something good to others
27. Forgive everyone for everything
28. Spend time with people over the age of 70 & under the age of 6
29. Try to make at least three people smile each day
30. What other people think of you is none of your business
31. Your job won't take care of you when you are sick. Your family and friends will. Stay in touch.

Life:

32. Do the right things
33. Get rid of anything that isn't useful, beautiful or joyful
34. GOD heals everything
35. However good or bad a situation is, it will change
36. No matter how you feel, get up, dress up and show up
37. The best is yet to come
38. When you awake alive in the morning, thank GOD for it
39. Your Inner most is always happy. So, be happy.

Last but not the least :

40. Do forward this to everyone you care about.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Mães Bomba!!!


Há dias uma companheira destas paragens postava sobre as super mulheres! Hoje venho deixar um desabafo semelhante, mas sobre as mães bomba! Estão por todo o lado e já não as suporto! Cansa-me ir a um centro comercial, a um parque qualquer ou ao supermercado e ver mulheres com carrinhos de bebé super em forma, sem pinta de barriga, rabo, ancas, etc, etc, etc. Todas enfainadas, hiper arranjadas e nem parece que há bem pouco tempo se deu uma verdadeira revolução corporal. Fico sempre a pensar em uma entre duas hipóteses: ou os centros de estética não param de facturar ou tenho mesmo muito maus genes! Ainda este fim-de-semana fomos passear com o Tomás para a Fundação de Serralves e era quase caso sim, caso sim deste tipo de mulheres. Mesmo que considere exagerado ir com um salto de 10 cm, cobertas de base e com o último grito da moda para o meio do pó, não deixo de pensar que se calhar o meu marido até gostaria mais de estar acompanhado por alguém assim. Não costumava ser nada superficial, mas confesso que desde que fui mãe passei a valorizar mais o aspecto do que antes. Talvez por ter perdido algumas qualidades físicas. É, muito provavelmente, uma questão de baixa auto-estima. Não consigo deixar de me sentir mal nos meus sapatinhos! E detesto quando me dizem que estou muito bem e até parece que não tive um filho!!!! Até peso menos 2 kg do que antes de engravidar, mas as formas...essas são bem diferentes. É o peito que ficou mais pequeno, a barriga flácida, a cintura menos estreita, etc, etc, etc. Bem sei que podia ser pior, podia ter ficado com uma barriga até aos joelhos, um peito até ao umbigo e cravejada de estrias, mas este cenário caótico não me consola. Quero o meu corpo de volta, já! (...e preferência melhorado!)

quinta-feira, 5 de março de 2009


Tenho mil coisas para fazer e estou aqui! Tenho de desabafar...faz bem à alma.

Vivem-se tempos muito agitados por estes lados. Não saímos do pediatra e temo que será assim durante mais algum tempo, atendendo às condições climatéricas dos últimos dias. Maldita chuva!!!

Desde o fim-de-semana antes do Carnaval que andamos nos médicos. Sim, andamos, porque a mamã tem ido de arrastão. No fim-de-semana do Carnaval acordámos ao meio da noite com um respirar muito esquisito do nosso Tomás. Parecia que estava a ter um ataque de asma. Ficámos muito alertados e ligámos ao Saúde 24 para saber do que se tratava. Acharam melhor irmos ao hospital e chamaram-nos uma ambulância. Enquanto aguardávamos pela ambulância, comecei a sentir uma dor aguda no estômago. Era, por um lado, o Tomás a chorar aflito e eu a gemer e a contorcer-me por outro. O papá não sabia a quem acudir! Minutos depois começo a vomitar. Fiquei logo mais aliviada e pensei que a coisa estaria resolvida. A ambulância chega e eu acompanho o Tomás, já que o papá seguiu de carro atrás de nós. Pelo caminho senti-me bem, só estava preocupada porque ia levar o meu filho ao hospital, antro de infecções. Odeio hospitais, principalmente os públicos, nunca recorro aos mesmos. Sempre que o Tomás tem algo vou ao particular, sinto-me melhor e mais confiante, pois sei que o atendimento é muito diferente. Mas neste caso não tive alternativa. Quando lá chegámos demorou pouco tempo a sermos atendidos...comecei a sentir-me pior, mas mesmo assim fiz questão de entrar com o Tomás. O meu filho estava doente, a precisar de mim...tinha de fazer de tudo para estar do seu lado. E assim inicou-se a consulta. A pediatra era muito simpática. Diagnóstico: Laringite. Começo a vesti-lo para ir para a sala da medicação e só tive tempo de levantar a tampa do caixote do lixo e...outra vez! Ali, em pleno consultório! Que vergonha! Resumindo: o pai teve de tomar conta dele e eu fui para a parte dos adultos,onde tive das piores experiências da minha vida. Uma gastroentrite! Não me admirei, com a vida que levo. Estou a fazer uma exposição ao director, fiquei chocada com a falta de profissionalismo e humanismo dos enfermeiros e pessoal em geral. Segundo a minha mãe, estou mal habituada porque vou sempre ao particular, mas não quero ter de me habituar à incompetência! Fiquei a odiar ainda mais os hospitais...espero não ter de lá voltar tão cedo!

Dois dias depois (dia de Carnaval), estávamos no consultório do pediatra porque o Tomás tossia como um desalmado. Lá veio mais um xarope e sessões de Cinesioterapia. Não bastando, ontem recebi uma chamada para ir buscá-lo ao infantário porque havia um surto de Conjuntivite e ele estava com os olhitos vermelhos. Toca a ir outra vez ao pediatra e mais um dia em casa.

Enfim, não há quem aguente! Espero dias mais risonhos, já não aguento tanta nebulização, aspiração, soro, gotas, xarope...n vezes ao dia. Estou exausta, irritada, insuportável. Quero dormir!!!! Sonha, sonha...

Hoje fomos à 3ª dose da Prevenar. Portou-se lindamente como sempre. Houve mais um role de elogios à sua beleza e mais um quilo de baba...só não foram 2kg porque ficou metade no consultório do pediatra no dia anterior, que nos disse que ele era tão lindo que quando crescesse teria de fugir das raparigas, que o atacariam!

Agora vou fazer as mil coisas que tenho para fazer...