quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Natal é quando uma mulher quer!

No Natal passado o meu marido ofereceu-me uma experiência A Vida é Bela, que decidi usar no último fim de semana (não fosse a coisa passar de prazo) num SPA cá da zona. E assim fui ao Oporto Medical Spa fazer uma massagem com óleos quentes. Nunca tinha feito uma coisa destas e, pese embora o embaraço de alguém a ver-me "nua e crua" e a sensação estranha de me tocarem em todos os poros do meu corpo, foi bom e relaxante e recomendável a todos os que querem passar uma hora a ser mimados. A minha pele ficou sedosa como nunca e não fosse a coisa custar a módica quantia de 45 euros (WWWWWWHHHHHHHHHAAAAAATTTTT????? ) era menina para fazer aquilo todas as semanas.
Disse-me ele que era para me aliviar o stress...e passaram 5 dias apenas e já precisava de uma dúzia delas! Raios, que a vida é dura!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Feira Medieval de Leça do Balio







Basicamente são todas muito semelhantes. Os figurantes que estavam nesta eram os mesmo que vimos um mês antes em Silves. Mas gostamos sempre! E o pequeno adorou as brincadeiras de outros tempos e dos "maus" que andavam à luta!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Início de aulas

Graças a Deus desta vez não fiz parte da estatística dos professores que ficaram sem colocação. 37000, é desesperante. Fiquei na escola do ano anterior, fui recebida com abraços e sorrisos, reconheci rostos e não há nada mais gratificante do que voltar a um local que sentimos nosso. E no in between cruzei-me com colegas, que fizeram parte da minha vida durante um ano, com quem partilhei alegrias e tristezas, que não se encontravam lá para celebrar, mas para levantar os papeis para o desemprego. E lamentei por eles e por todos nós.Tantos anos investidos, anos em que poderíamos ter feito tanta coisa, mas tudo sacrificamos por um sonho, pelo conhecimento e pelo reconhecimento que nunca chegou. Fizemos tudo certo, na confiança de que haveria a recompensa da segurança futura, mas valeu de muito pouco. Resta a cultura, o canudo que atiramos para o fundo de uma gaveta a ganhar mofo como se nada representasse, a memória dos anos inesquecíveis que vivemos, dos amigos que fizemos e que perdemos com a distância, a rotina, o definir de novas etapas. E como tenho saudades dos tempos em que a minha maior preocupação era o que iria vestir para uma noite de farra e de copos (os meus eram mais de coca-cola). Tudo é mais simples quando somos jovens e inconsequentes. Crescemos, entretanto, e aprendemos que os contos de fada acalentaram apenas a alma e que a vida real é cruel, dura e crua, insípida muitas vezes de sentido e carcereira dos sonhos que já não nos permitimos ter. E, por isso, sinto um misto de felicidade e tristeza: alegria por ter um emprego para onde regressar, desânimo por perceber que ter um emprego com prazo de validade é tudo o que posso ambicionar.
O ano iniciou a doer, com muito trabalho na escola, mas é para isso que ali estou: para trabalhar. E trabalhei...muitas horas ontem, mais horas ainda hoje e vou trabalhar sempre com o mesmo afinco, porque por muito cansada que esteja não me posso lamentar, pois 37000 colegas meus gostariam de sentir hoje o meu cansaço.
Ontem foi também o dia em que o meu pequenino foi pela primeira vez à escola nova. Estava com o meu coração apertadinho, mas ele adaptou-se muito bem, deu-se de imediato às pessoas e agora acorda com vontade de ir para a "escola gira", como lhe chama. Os meus receios acalmaram-se e ainda que seja demasiado cedo para tirar conclusões parece-me que tomamos a decisão certa. É uma nova etapa...que seja excecional!