O que eu gosto no Natal é que passamos um mês em festa. E em boa verdade quando somos mães o Natal tem, efetivamente, outro sabor.
Este fim de semana foi a festa da escola do petiz. Como faço parte da Associação de Pais sei a trabalhareira que dá preparar um pequeno momento de diversão para os nossos filhos, mas com amor tudo se faz e nada custa. Esta ponte entre as famílias e as escolas é fundamental e como mãe e professora aconselho a todos os pais a envolverem-se proativamente na vida escolar dos seus filhos, muito mais na altura difícil que o país atravessa. Com todos os cortes que este governo está a implementar no setor da educação, necessitamos de nos encontrar muito atentos ao que se passa nas escolas. E é verdade que já há fome, já tenho dois ou três casos diagnosticados nas minhas turmas. E não há melhor forma de acompanharmos as hostes do que nos envolvermos na Associação de Pais. A desvantagem é que dá trabalho, mas é como tudo na vida, a grande vantagem é que os nossos filhos ficam muito contentes por nos verem nesse papel. Acredito que muito mais do que lhes possamos ensinar é nas nossas escolhas, nos modelos que lhes passamos que está o segredo de uma boa educação e termos um papel interventivo é um ensinamento que temos de lhes passar desde muito cedo, sob pena de mais tarde se tornarem uma massa acrítica, que vai com o rebanho para onde o pastor os levar.
E assim, depois de um número profissional dos Pequenos Cantores da Maia, uma peça de teatro improvisada por nós finalizada com um número musical, encerramos a nossa festa com a atuação de uma escola musical cá do sítio e, claro está, com a chegada do Pai Natal, que ofereceu CDs e chocolates a todos os meninos. O meu filho, esperto como é, percebeu logo que aquele Pai Natal "era a fingir"!
Aqui fica um cheirinho da bela festa que preparamos (as fotos não são minhas, mas não me importava nada de ter tal engenho):
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