quinta-feira, 1 de abril de 2010

Quando nos sentimos muito pequeninas...

Ontem quando fui buscar o Tomás ao infantário estive à conversa com uma mãe de 3.
Normalmente cruzamo-nos sempre e é engraçado vê-los chegar, é sempre uma animação: a mais velha tem 5 anos, o 2º tem 2,5 e a bebé tem meses. Falava-lhe de como deveria ser difícil ter 3 filhos nos dias que correm. Muito serenamente disse-me que não, que eles já se interajudavam. Era uma "casa cheia", disse-me. Também me confessou que os teve por opção, mas que inclusive já lhe tinham dito "coitadinha, 3 filhos!". Também lhe confessei que não sabia se teria um segundo filho: muito trabalho, muitas preocupações, pouco tempo, muitas despesas. Respondeu-me que seria uma pena já que o meu filho "é tão lindo", que desperdício ficar por aqui.
Fiquei a pensar naquilo. Efectivamente não sei se terei um 2º filho, a vida de professor é demasiado desgastante, trazemos todos os dias trabalho para casa, muito do nosso tempo de descanso é ocupado a trabalhar, sobra pouco tempo para nos dedicarmos à família. Os nossos ordenados são magros também. Um segundo filho será uma decisão muito ponderada, até porque o meu filho me preenche totalmente. Mas que me senti muito pequenina, por ver uma mãe de 3, super elegante (zero barriga), sempre muito bem disposta e enérgica, e eu com um sempre de rastos, senti-me mesmo muito pequenina.
P.s- Tomás geme de noite; tinha febre; banho tépido e Ben-u-ron; melhor hoje; bolas, ainda na 3ª-feira fomos ao pediatra.

9 comentários:

liliana disse...

Olá.
Cheguei aqui através do blog da Diana (Vasquinhos) e sinto exactamente o mesmo que tu. Também eu sou professora, este ano perto de casa, mas com cargos ingratos que, sendo positivo por um lado, é desgastante por outro. Ando sempre toda rota e acredita que já pensei o mesmo que tu... Em ficar por aqui...

Beijinhos

csr disse...

compreendo o teu ponto de vista.
por cá decidiu-se que a família está e estará sempre em primeiro lugar (custou-me um emprego, o meu segundo filho). pensamos muito sinceramente em ir ao terceiro, porque sim porque é isso que queremos como família, porque olhamos para pessoas em situações bem mais difíceis que a nossa e elas conseguem. a minha prima tem quatro e diz sempre que é uma questão de disciplina orçamental, de ordem e de rotinas, o que é certo é que quando lá vamos tem sempre tudo arrumado, os garotos são muito bem comportados e nunca lhes faltou nada, quanto ao tempo ela diz que o inventa, que o estica e que há sempre colo para todos.
A nossa vida de viajantes, de caracois não é fácil, eu optei por ficar sempre perto de casa, posso não ficar em QE mas estou perto de casa, bem sei que tenho uma família maravilhosa e basta ligar para mos irem buscar à escola, e se for preciso dar banhos e jantar, é um ponto a meu favor, mas não é fácil, como te disse compreendo o teu ponto de vista, pois tenho colegas que optaram até por nem ter filhos , pois acham egoismo tê-lo e sujeitá-los a esta vida sem poiso certo.
um beijo de melhoras para o Tomás e boas mini-férias para todos.

mãe pimpolha disse...

Também te consigo compreender, mas não me imagino só com um filho, parece que sinto um buraco, não me sinto preenchida totalmente.
Boa Páscoa.
Beijocas

Teresa disse...

Diz quem sabe que todos os filhos nos preenchem plenamente. Sejam eles um ou dez :)
Eu espero ter mais filhos, sempre a multiplicar, nunca a dividir, principalmente em amor e felicidade. A minha mae é filha única e ela sp disse que nos momentos piores (qdo morreu o meu avô e dps a minha avó) é que ela sentiu verdadeiramente a falta que os irmãos fazem. E entre eles, parece-me que é mto importante em termos de partilha e amor uns pelos outros. Vejo isso pelo meu irmao, que veio preencher em tanto a minha vida...
Santa Pascoa para voces
Bjsss com sol, finalmente....

Anónimo disse...

A mim às vezes também me dizem coitada. Oh pá, fico piursa! Ponho loga a cara nº 33 e digo "Coitada porquê? Não foi nenhum acidente." Enfim, pessoinhas... Beijo

Anónimo disse...

Ah, estive a ler agora os comentários e estou como a csr, tb n concorro pra longe. Tenho tempo de investir na carreira daqui a dez anos, p. ex., e preferimos investir na família primeiro, enquanto somos novos. Beijo

kat disse...

Pois, eu vou a kaminho do 2º babe e penso muito nisso, como vou chegar para tudo. Mas realmente o que vejo acontecer é que consegue-se fazer, e algumas vezes, muito bem! Acho que não temos noção das nossas capacidades! Eu sempre quis ter mais que um filho, não me imagino a ter crescido sozinha sem irmãos...Acho que o importante, não querendo chocar, é não pensar nem programar demasiado... e ir lidando com as coisas à medida que elas acontecem :o)

O Atelier da Imaginação disse...

Olá,venha visitar-nos,
http://atelierdimaginacaoeventos.blogspot.com/,
faremos da sua festa um momento inesquecível, e que se encaixe no seu orçamento.
Ate já.

Débora disse...

a vida e um carrossel então se divirta mas com responsa.