quarta-feira, 7 de julho de 2010

Susto e últimas

No sábado passámos por um episódio que não lembra ao diabo. Fomos os 3 às compras, coisa rara por estes lados, pois costumo fazer as compras de supermercado durante a semana e sozinha. Não gosto de confusões, de filas, de miúdos a chorar, logo evito sempre ir com o Tomás. porém, tenho tido imenso trabalho e não tive alternativa, até porque na véspera fui assistir à aula de música do petiz. A professora abriu a aula aos pais e fiquei muito vaidosa do meu tesouro, que fazia todas as coreografias. O programa está muito bem conseguido e vale a pena o investimento que temos feito nesta actividade.
Voltando ao supermercado, tudo correu normalmente, com o Tomás a querer a abrir todas as embalagens ainda antes de chegar à caixa. Até aqui tudo bem. Quando chegámos a casa, o pai abriu a porta e eu fiquei no sensor do elevador à espera que o pai tirasse todos os sacos. O Tomás seguiu o pai, entrou em casa e, enquanto o pai põe o pé fora da porta para pegar noutro saco, o pequeno bate a porta, ficando fechado, sozinho, dentro de casa. Procuro rapidamente pela minha chave de casa na mala: tinha ficado em casa. As chaves do pai estavam na fechadura, do lado de dentro. Bem, foi o pânico total: ele berrava, eu ligava desesperadamente para os meus pais e para o meu irmão para que trouxessem a chave suplente de minha casa, o pai tentava perceber como faria para entrar sem ser pela porta. Enfim, a minha mãe estava longe, o meu irmão não estava em casa, mas chegou em menos de 5 minutos (deve ter voado). Tentávamos acalmá-lo, mas estava desesperado. Bem tentámos abrir a porta com a minha chave, mas a porta é de alta segurança e com as chaves do pai na fechadura não conseguimos. Tentámos que ele tirasse a chave da fechadura e ele até tentou, mas o que conseguiu foi arrancar o comando da garagem. Não houve outra hipótese: o meu irmão trepou à varanda da nossa sala e estroncou a porta de correr da janela, que por acaso, muito por acaso, tinha o estore interior só até meio da janela e não tinha as protecções de segurança. Ele quando viu o padrinho batia à janela desesperado, tadinho.
Quando o meu irmão nos veio abrir a porta não quis vir ao nosso colo, tinha um novo herói! Só queria o meu irmão. Estava a pingar de suor e quase afónico.
Demorei um tempo a recuperar. Os miúdos fazem cada uma!!! Nem sei o que faria se o meu irmão não nos tivesse ajudado. Ainda me lembro disso sempre que abro a porta.
Outra coisa que percebi é que é muito fácil assaltar uma casa...todo o cuidado é pouco.
Na segunda lá foi para a escola, debaixo daquele calorão. Quando o fui buscar pingava, literalmente. Ontem só foi de manhã, pois quis evitar que lá ficasse nas horas de maior calor . À tarde começou com aquelas tosses dele e à noite lá fomos à CUF. Mais uma virose. Ontem custou a adormecer, apesar de ter iniciado o tratamento a tosse dominava-o. Ali fiquei toda a noite do seu lado. Hoje, graças a Deus, já está melhor.
E estes 3 dias têm-me recordado porque não gosto de verão: odeio a sensação de calor, de corpo suado, de desnorte! Irra...como gosto de temperaturas amenas. Chuvinha toda a noite, sim?

3 comentários:

IsabelCunha disse...

Que grande susto!!!

mãe pimpolha disse...

Bolas, que grande susto.
Por acaso as minhas portas abrem todas mesmo que tenham chave por dentro.
Beijocas

Mary disse...

Ufa! Grande susto mesmo... a minha porta tb é dessas. Por isso nunca lhe coloco a chave por dentro...
BJs