E às 6 semanas...

...fiquei um pouco mais tranquila, ainda que não tenha passado o susto.

Aguardei com uma enorme ansiedade a chegada deste dia. Durante a semana fui tendo dias sim e dias não. Se num dia nada de indesejável aparecia, no dia seguinte lá vinham mais uns veiozinhos bem vermelhuscos para encher o meu coração de angústia. Na segunda-feira, quando pensava que o fluxo tinha finalmente acalmado, tive uma irritação por motivos profissionais e, no final do dia, saiu um coágulo bastante grande, que abalou toda a esperança que havia recuperado. Mas lá me fui aguentando, entre choros e pensamentos que variavam entre o positivismo e o pessimismo, até que o dia de hoje chegou e lá fui fazer novo ultrasom.

Quando a médica iniciou o exame, não vi logo o saquinho aparecer no ecrã, mas passado uns segundos, que mais pareceram uma eternidade, lá apareceu o saco, com o quadruplo do tamanho (nunca pensei que numa semana crescesse tanto!)...mas não se via o embrião, nem o pontinho a piscar, até que...a assistente da minha médica o viu, a acender e apagar, que posteriormente a doutora e o papá o viram também. Claro que acabei por não ver nada, porque enquanto tudo isto se dava, eu estava de olhos cheios de lágrimas de uma emoção que, simplesmente, não consegui conter.

Agora só daqui a 15 dias é que voltarei a ser observada. Até lá, muito repouso e pensamento positivo, pois o perigo ainda não passou.

No meio da minha alegria, recebi uma noticia muito triste de uma amiga que estimo muito e que também aguarda pela cegonha. Quero deixar-lhe esta mensagem: Amiga, quero que saibas que estarás sempre no meu pensamento e que vou pedir muito para que o teu bebé esteja bem e que daqui a seis meses esteja nos teu braços. Vais ver que tudo se resolverá, ninguém mais do que tu merece esta bênção, vais ser uma excelente mãe! Nada fará com que a tua estrelinha deixe de brilhar. Já acho que estás a ser uma mãe coragem. Mantém-te forte... e acredita! Vou estar sempre aqui para te apoiar.